Pergunto-me: Se Jesus tivesse nascido em nossos dias, será que não teríamos os mesmos preconceitos com Ele, igual ao povo de sua época? Pois, quando Jesus estava ensinando em uma sinagoga, muitos que o estavam escutando ficaram admirados e perguntaram: “De onde é que este homem consegue tudo isso? De onde vem a sabedoria dEle? Como é que faz esses milagres? Por acaso Ele não é o carpinteiro, filho de Maria? Não é irmão de Tiago, José, Judas e Simão? As suas irmãs não moram aqui? Por isso ficaram desiludidos com Ele. Mas Jesus disse: Um profeta é respeitado em toda parte, menos na sua terra, entre os seus parentes e na sua própria casa. Ele não pode fazer milagres … e ficou admirado com a falta de fé que havia ali” (Marcos 6.2-6). O incrível é que conseguimos espantar-nos com a reação de seus conterrâneos, mas não nos surpreendemos quando nossas reações são semelhantes. Podemos até negar, mas damos muita importância à aparência. Quando você vê uma pessoa, faz sua primeira e mais imediata avaliação; depois é que vai ouvir o sujeito e conhecê-lo melhor, buscando a confirmação da rápida análise inicial. Fizeram isso com Jesus. Afinal, Ele era um carpinteiro pobre, filho de gente simples, alguém que cresceu como um garoto normal e talvez tenha sido visto chorando quando bateu o martelo no dedo ou com espinhas no rosto durante a adolescência – como Ele pôde se tornar um profeta cheio de sabedoria do céu sendo alguém assim tão… tão… igual a qualquer um?! Para Deus, o valor de uma pessoa está no que ela é por inteiro e não no que ela tem – muito menos no que aparenta ter, pois as aparências enganam, para o bem ou para o mal. Para nós é o oposto. Aparências nos encantam ou nos afastam. Jesus não tinha nada, logo, não poderia ser nada, muito menos profeta, ainda menos o Messias! O julgamento apressado, somado ao preconceito e à incredulidade impediu-os de serem abençoados por Cristo – muito pouco pôde fazer ali junto daqueles que O viram crescer! Que oportunidade perdida a deles! Jesus não era alguém convencional nem andava preocupado com reputação, aparência ou outras banalidades da superficialidade humana. Ele se preocupava com o coração e a vida das pessoas. Caro leitor, que tal característica possa fazer parte de nós também e, pelo exemplo do Mestre e ação do seu Espírito em nós, possamos também dar valor ao nosso próximo pelo que ele é, e não apenas pelo que aparenta ser – ou ter! Julgar pelas aparências é mentir para si mesmo – pouca coisa pode ser mais tola. (adaptado do Livro Pão Diário nº 13)
Programação do Final de Semana
25/02, 13:30h – Programa a Voz da Assembleia de Deus – Rádio Santa Cruz AM 550;
26/02, 9h – Igreja Sede, Rua Riachuelo, nº 96 – Escola Bíblica Dominical;
26/02, 20h – Igreja Sede – Culto público com participação da Banda e Coral de Vozes.