SARA ROHDE
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Os dados da criminalidade no Rio Grande do Sul de 2017, apresentados pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) na manhã dessa segunda-feira, 15, tiveram queda comparados com 2016. Os crimes de latrocínio tiveram baixa de 26,2% e os homicídios 1,5%.
No total, 17 indicadores de violência apontaram os dados da SSP. Entres eles, apenas 14 indicadores tiveram baixa nos índices de violência, como roubo a usuários de transporte coletivo -34,6%, furto a banco -28,4%, roubo a profissionais de transporte coletivo -28%, abigeato -25,5%, roubo a comércio -19,7%, roubo a banco -18,4%, furto de veículos -13,6%, furtos -10,5%, furto de comércio -6,2%, ameaça contra mulheres -4,2%, estelionato – 2,1% e roubos -1,6%. Os crimes que tiveram alta nos índices foram roubo de veículos, com aumento de 1,4%, estupro de mulheres 5,5% e lesão corporal contra mulheres 1,3%.
Os índices contra as mulheres que tiveram aumento, segundo o secretário estadual da Segurança Pública, Cezar Schirmer, são devido às ocorrências registradas. “Temos a informação que, infelizmente, apenas cerca de 10% dos casos chegam ao nosso conhecimento. O aumento registrado é importante, uma vez que representa a movimentação por parte das vítimas, que cada vez mais buscam o auxílio das forças policiais”, ressalta Schirmer.
As reduções nos índices apontam o aumento do efetivo nos órgãos da Segurança Pública, investimento em estruturas das instituições, como câmeras, viaturas, armamento e munições, além da parceria com os municípios e o estado. “O Sistema de Segurança Integrada com os Municípios (SIM) é uma iniciativa que despertou o interesse das prefeituras e já conta com a adesão de 85 cidades. Nossa meta é atingir todo o Estado, ampliando o alcance das forças policiais, através do uso da tecnologia”, completa.
Infelizmente o número total de vítimas de homicídio doloso aumentou 0,3% no estado. Já em Porto Alegre houve uma queda de 17,1%.
O secretário ressalta a importância do combate ao tráfico de entorpecentes realizado pelos policiais. “As operações desencadeadas pelas forças policiais, em consonância com a Operação Pulso Firme, representam uma ação de longo prazo que possui grande influência nos índices de homicídio. Grande parte destas ocorrências está diretamente relacionada ao crime organizado”, afirma.