Inicio o texto de hoje por uma constatação pessoal a respeito das passagens intermunicipais que, a meu ver, quando da compra, deveriam fazer constar o nome do passageiro e o telefone ou endereço do mesmo para, em caso de um ou mais viajantes daquele carro forem portadores de Covid-19, os demais sejam facilmente encontrados para se prevenirem e fazerem os testes. Isso tornaria o processo mais rápido e mais eficaz. E, acredito, não traria transtornos aos emitentes. Passagens aéreas já usam isso há dezenas de anos.
Sobre esse mesmo tema, quero fazer elogios ao serviço de limpeza que funcionárias da Viação União Santa Cruz vêm fazendo para os carros em trânsito. A cada parada na nossa (precária) rodoviária, entram no veículo e fazem desinfestação com álcool em todos os locais presumíveis usados pelos passageiros.
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Mas a vida não é só de viagens, continuamos em meio a uma crise abissal que alguns insistem em relevá-la ao quase nada. Mesmo com medidas corretas de avisos em locais públicos e uma ameaça até agora falaciosa de multa (não fiquei sabendo de nenhuma aplicação), os santa-cruzenses acham-se no direito de não respeitar o protocolo e passam os fins de semana de temperaturas amenas passeando, fazendo aglomerações e dividindo bombas de mate ou latas de cervejas a olhos vistos. Uma pena, pois a situação ainda é grave e tem dado exemplos claros de partidas de médicos jovens, adultos de meia idade e idosos. Nem a vó da primeira dama escapou e faleceu na quarta-feira.
Outro detalhe que chama atenção são os casos dos jogadores do Goiás e do CSA de Maceió. Juntos somam mais de 20 portadores da doença.
Covid-19 é de uma complexidade absurda. Leva jovens sadios e sem comorbidade e deixa velhinhos com mais de 100 anos. Claro que as duas situações são excepcionais, mas não deixam de nos preocupar. Afinal, a cada dia, vemos que o controle foge como água entre os dedos.
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A partir deste sábado faltam três meses para as eleições de 15 de novembro que escolherá prefeitos e vereadores. O clima já começa a aquecer e várias são as possibilidades de candidaturas aqui em Santa Cruz do Sul. Se nada de muito curioso acontecer, as novidades serão escassas, muito embora, falando com meus botões do casaco, eles têm me dito que não é tão tranquilo como parece esse cenário exposto. Logo, logo, as convenções acontecem e nos dirão a verdade.
Sobre eleições, uma grande novidade neste ano é que os candidatos a proporcional (vereadores), não mais terão o espaço nos programas tradicionais de rádio e tv. Suas aparições dar-se-ão tão somente nas inserções durante as programações das emissoras. Isso fará com que os concorrentes da majoritária tenham que se desdobrar em programas diários o que, mesmo com espaço total de 10 minutos divididos entre concorrentes nos dois blocos diários, tenham que trabalhar muito mais. Só quem conhece produção de programas sabe o quanto é difícil tematizar cada um.
Este ano ainda, vamos esperar para termos a intensificação do uso das redes sociais. Devido à pandemia, o que afasta a possibilidade de grandes reuniões e comícios, o eleitor vai ter nas redes sociais o principal canal para conhecer ou afirmar a escolha dos candidatos. Mesmo em cidades que não têm emissoras de tv, as campanhas devem seguir quase que igual as que têm, pois para chegar ao eleitor é necessário, além de bons e competentes programas de governos, mostrar com clareza e de uma maneira mais bonita, o que realmente pretende realizar.
