Rodrigo Sales/Nascimento MKT
O Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) promove nesta sexta-feira, 25, um encontro com deputados estaduais e federais da região. A meta é apresentar as seis propostas criadas pelo Comitê Pró-Clima para adaptação e resiliência do Vale diante das mudanças climáticas, e solicitar a força política dos parlamentares para a captação dos R$ 79,6 milhões necessários para a aplicação das ideias. O encontro corre no auditório do Cisvale, em Santa Cruz do Sul, começa às 8h30, na presença de prefeitos, membros do Comitê e deputados convidados.
A presidente do Cisvale e prefeita de Sinimbu, Sandra Backes, frisa que este é o momento de unir esforços para assegurar os recursos necessários à implementação dos projetos na região. “O trabalho mais importante de elaboração dos projetos, feito nos eixos temáticos do Comitê, foi concluído, ainda em tempo hábil para incluirmos no Plano Rio Grande. No entanto, é fundamental garantir que teremos recursos para aplicar nestas propostas, que dialogam com o planejamento e a gestão futura de nossos municípios”, explica.
Os prefeitos e a equipe técnica do Comitê Pró-Clima vão receber os deputados que representam a região na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal. “A ideia é sensibilizar os parlamentares, para que em conjunto possamos encontrar recursos para a realização destas ações que são de extrema importância para o Vale do Rio Pardo”, acrescentou Sandra. O Comitê é formado pela Câmara Setorial de Meio Ambiente do Cisvale, Unisc, UFSM, Faculdade Dom Alberto, Conselho Regional de Desenvolvimento do Vale do Rio Pardo (Corede-VRP), Comitê Pardo, Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) e Conselho de Engenharia e Agronomia do Estado do Rio Grande do Sul (Crea-RS),
A diretora-executiva do Cisvale, Léa Vargas, lembra que foram elaborados cadernos especiais de projetos, nos quais constam todas as informações técnicas e descrição das ações que devem ser implementadas nos próximos anos. “Trata-se de um trabalho técnico, elaborado a partir da nossa realidade, totalmente compatível com o que a região precisa fazer em termos de resiliência, adaptação e cuidado com o meio ambiente. São ações para 20, até 30 anos, mas que precisam iniciar o quanto antes, com o objetivo de mitigar os efeitos de uma eventual nova calamidade”, justifica.
