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Vacinas da Pfizer ficarão armazenadas até segunda-feira, dia 31, na Unisc

Foto: Divulgação/13ªCRS

As 1.104 doses da vacina da Pfizer-Biontech, destinadas à Santa Cruz do Sul, ficarão armazenadas em um freezer na Unisc. Os imunizantes vieram congelados (-70ºC) e entregues para a 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), nesta manhã de terça-feira, 25.

Conforme a coordenadora da 13ª CRS, Mariluci Reis, ontem, 24, também ocorreu uma capacitação de profissionais para o uso correto do imunizante. “Serão todas para aplicação da primeira dose (D1), como os municípios ainda tem estoque para D1, de outras vacinas, vamos distribuir na próxima segunda feira, 31, conforme combinado com os municípios de abrangência da 13ª CRS”, explicou.

As vacinas da Pfizer, depois de descongeladas, possuem um período de cinco dias para aplicação, na temperatura correta.

Aplicação

Conforme o Estado, as vacinas devem ser utilizadas para primeira dose de pessoas com deficiência permanente que tenham entre 18 e 59 anos cadastradas no Benefício de Prestação Continuada (BPC) do Governo Federal, pago a pessoas com deficiência, pessoas com comorbidades na faixa etária de 38 e 39 anos e gestantes com ou sem comorbidades, que neste caso apresentem indicação médica de avaliação dos riscos e benefícios.

Características da vacina da Pfizer:

• Podem vir rotuladas como Pfizer-Biontech, se produzidas na Bélgica, ou Comirnaty, que é o nome comercial usado na fábrica dos Estados Unidos. A vacina é distribuída no Brasil com embalagem em inglês, mas a empresa dispõe de um site em português com conteúdos para profissionais de saúde (comirnatyeducation.com.br).
• Cada frasco tem capacidade para seis doses. Ele vem com 0,45 ml do produto, que para a aplicação precisa de diluição de mais 1,8 ml de soro fisiológico.
• É uma vacina do tipo RNA mensageiro (mRNA), ou seja, usa parte de uma sequência do código genético do vírus como se fosse uma “receita” para o organismo produzir anticorpos.
• Estudos clínicos comprovaram uma taxa de eficácia de 95% após as duas doses.
• No Brasil, a orientação do Ministério da Saúde é de um intervalo de 12 semanas (cerca de três meses) entre a primeira e segunda doses.
• Reações adversas mais comuns incluem dor no local da aplicação, fadiga e dor muscular (raramente chegando a apresentar febre), que costuma aparecer em até 24 horas e apresentar melhora em até 48 horas.