“Abrir a mente para novas ideias é apenas uma questão de escolha: ou você fica no seu ninho ou aprende a voar”. Neste tempo de pandemia, somos desafiados a nos apresentarmos para a vida, como missionários que se põem a caminho para a pregação das crenças e valores.
Já não é mais tempo de nos encolhermos e escondermos diante das ameaças, mas apresentarmo-nos para a batalha e difundirmos as ideias e as propostas para superar a crise.
Não podemos ser irresponsáveis e expormo-nos à contaminação do coronavírus, para divulgarmos a crença na ciência e nos procedimentos de proteção. Não há outro caminho, é preciso colaborar com as autoridades e ajudar a população a seu proteger da contaminação.
Podemos estar certos de que não há milagre, e cada dia vamos continuar acordando com o quadro crescente de contaminados e vítimas, que precisam de nossa ajuda e apoio. Só há um milagre: a colaboração recíproca entre as pessoas, a união de esforços para superar o atual estágio, enquanto a vacina não vem. O caminho é longo e penoso, e pode durar mais do que este ano.
Sem procurar ser profeta do Apocalipse, tenhamos todos bem claro que precisamos viver o dia a dia da crise, assumindo os cuidados pertinentes e ajudando a cuidar dos outros.
Stálin afirmou que “uma morte é uma tragédia; milhares de mortos se transformam em estatística”. É o que estamos vivendo, e a mídia nos traz diariamente o quadro da tragédia, que já não nos emociona mais.
Em recente internação, passei pelo quadro mais grave da entubação (embora não fosse coronavírus) e jamais quero enfrentar novamente semelhante experiência. Simplesmente um terror! Então, vamos fazer tudo para ajudar a proteger as pessoas deste sofrimento.