Foi em um dos campos de futebol que acabei conhecendo um cidadão do bem, chamado Cristiano Medeiros. Na semana passada eu falei do seu colega, o Sabiá. E agora vou falar um pouco do Medeiros, pois ele estava de aniversário no dia de ontem e eu não poderia deixar passar em branco. Pois, assim como o Passarinho, o Medeiros sempre teve um respeito grande pela minha pessoa e pelo meu trabalho. Então eu tenho que ser correto também com o Medeiros. Ao longo dos anos eu tenho notado o valor de cada um dentro de suas agremiações e o Medeiros sempre teve um papel fundamental nos times por onde ele passou. Não apenas como um jogador normal. Bem pelo contrário. Fora de campo, um cara tranquilo, sempre de bem com a vida. Nunca altera a sua voz quando se dirige às outras pessoas. Para falar a verdade, em todos estes anos que eu o conheço, eu não vi ele levantar a voz para ninguém. Em algumas equipes era ele quem passava uma ajuda de custos para os demais atletas. Tamanha era a confiança do presidente da equipe nele como jogador e como líder. Já que era ele quem convidava a maioria dos jogadores para o grupo. Medeiros foi e é um meia de qualidade. Tinha força e se movimentava bem pela meia direita e fazia gols. Foi campeão em várias equipes aqui de Santa Cruz, Sinimbu, Venâncio Aires e Vera Cruz. Fora de campo tem sido o mesmo. Ou seja, segue erguendo taças, só que como um dos melhores vendedores da Ulfer. Tem feito um trabalho de gente grande nesta empresa e levado o nome de Santa Cruz para todo o país. Medeiros é um dos líderes de venda da empresa e a cada pódio, o seu nome está lá, é segundo ou primeiro lugar. Tem sido assim ao longo dos anos e eu tenho o privilégio de acompanhar tudo isso bem de perto. Cristiano Medeiros é pai de família, um grande esportista e acima de tudo um bom amigo. Parabéns pelo seu aniversário de ontem e tenha sempre esta postura de amizade, camaradagem e honestidade, que sempre o referendou para exercer as múltiplas funções que exerce nesta vida. Grande abraço, meu amigo.
Parabéns ao colega Tiago
Também foi no mundo do esporte que eu conheci o colega Tiago Garcia. Ele é narrador e trabalha conosco aqui no Riovale Jornal. Esteve de aniversário no fim de semana e por isso deixo aqui os parabéns para ele. Certamente quando tudo voltar ao normal teremos torta e outros quitutes. Abraço, Tiago. Felicidades.
Este ano não terão mais campeonatos?
Eu tenho a minha vida dedicada ao esporte. Acho que não tem na cidade alguém que mais tenha olhado jogos do nosso futebol amador. Pela Rádio Santa Cruz transmiti muitos e muitos jogos dos nossos campeonatos de toda a região. Sinimbu, Herveiras, Gramado Xavier, Monte Alverne, Venâncio Aires, Vale do Sol, Candelária, Pantano Grande, Encruzilhada, Cachoeira do Sul e Vera Cruz. Em todas estas cidades não tem campo que eu não tenha estado presente jogando, olhando ou trabalhando. Contudo, este ano pelo jeito será um dos poucos anos em que não teremos mais jogos do nosso amador. Na semana passada eu fui ali na Bela Casa comprar umas coisas com o Oli e o Márcio me atendeu. Conversei um pouco com o Carlos e ele me disse uma coisa que é certa. O regional movimenta e muito as economias das comunidades das equipes que disputam o campeonato. São lojas que deixam de vender uniformes, chuteiras, camisetas, bebidas, lanches e até os jogadores deixam de ganhar um valor por jogo. Portanto, é muita coisa que se perde com a não realização de um campeonato de futebol.
Fim da Divisão de Acesso
Deu o que eu vinha falando ao longo dos meses. Ou seja, o cancelamento da Divisão de Acesso. E tinha gente da imprensa querendo a realização do campeonato para poder faturar em cima. Só que não estavam vendo pelo lado dos clubes, onde as dificuldades em cumprir o protocolo de saúde são enormes. Por isso, Avenida e mais outras 11 equipes disseram não ao certame organizado pela FGF. Infelizmente a pandemia atrapalhou demais os dirigentes dos clubes de futebol. Os problemas financeiros sempre foram uma realidade, o que se agravou ainda mais com a chegada do vírus. Agora não tem público e os patrocínios ficaram mais escassos. Na minha opinião, fizeram certo os 12 clubes que rejeitaram a continuação do campeonato. Jogar um campeonato onde não sobe e nem desce ninguém é botar dinheiro fora. Não tem sentido jogar um campeonato assim e ainda mais sem público. Decisão mais que certa. Ponto final.
Até onde vai a liderança?
O Inter virou líder de um campeonato marcado pela pandemia da Covid-19. Ganhou do bom time do Atlético Mineiro e do bom técnico Sampaoli. Parabéns. Agora eu pergunto? Até onde vai a liderança, que conseguiu graças a um empate de Vasco e Grêmio no Rio de Janeiro. Até onde vai a liderança, Coudet?
D’Alessandro no time
O Inter conseguiu uma importante vitória diante da excelente equipe Mineira. Mas quero falar apenas um pouco da entrada do D’Alessandro em campo. Não sei se só eu vi, mas a bola ficou mais nos pés do Inter com ele em jogo. Calmo, tranquilo e com passes certos, ele entrou e ajudou a parar a correria do adversário. Alguém concorda comigo? Pelo menos eu vi assim a entrada do craque colorado.
PSG perdeu
Acho até que foi longe demais a equipe do Neimar. Não acho uma grande equipe. Tem Neimar e mais um ou dois jogadores. Mas o campeão, o Bayer da Alemanha, tem uma seleção. Merecia o título. Agora, não se pode criticar o Neimar por ele ter ficado chateado com a derrota. Primeiro, se ele sai de campo e não fica chateado, iriam criticá-lo por isso. Poderiam até dizer que ele nem da bola para nada, só se preocupa com dinheiro. É o que iam falar. Agora criticam o cara por ele ter chorado. Ora, nem isso pode mais? O esporte é assim, alguém perde e o outro ganha. Meus parabéns ao PSG, que recebeu a medalha de vice-campeão.
Parabéns ao Juventude
Que bela campanha faz o Juventude, do técnico Pintado, na Série B do Brasileiro. Dei uma olhada no jogo de sábado, quando o Juventude enfrentou o Náutico fora de casa. Está com uma boa equipe e com um bom comando. Boa campanha faz o Juventude, está entre os quatro primeiros.