O final do ano, normalmente brindado com os festejos e encontros de Natal e a badalada noite de Ano Novo, é visto de maneira geral como um período alegre e de união. Nesta época do ano, as pessoas procuram deixar as diferenças e dificuldades de lado – especialmente os familiares – para possibilitar um bem-estar geral e confraternizar com quem está próximo. Habitualmente, as festas, geralmente feitas na companhia da família e de amigos, é acompanhada de comidas e bebidas, trocas de presentes e alegrias, momento em que novas metas são mantidas e estabelecidas, seguindo rituais típicos da passagem do ano, como na letra: “Adeus Ano Velho, Feliz ano novo…”
Entretanto, neste ano temos um peso a mais… a falta daqueles que amamos e que foram vítimas deste vírus horrível, a tristeza estampada no rosto de familiares que revivem tragédias como o Incêndio na Boate Kiss, ou a queda do avião da Chapecoense… ou mesmo pela ausência da artistas famosos que também entraram na lista das fatalidades. A nostalgia toma conta dos dias de alegria e expectativa para reencontros, empolgação e felicidade.
Este também é um período em que muitas pessoas apresentam crises depressivas ou surtos psicóticos. Outros, ainda, abusam do uso do álcool ou de outras drogas, tornando-se inconsequentes… Para muitos, o fim do ano é segmentado pelo fracasso ou frustração no trabalho, no relacionamento, por dívidas… e nesta época o consciente ou inconsciente faz uma retrospectiva de como foi o ano.
Entretanto, o retorno para o ambiente familiar nem sempre é o mais desejado ou o possível, pois muitas vezes há tanta discórdia, mágoa e rancor, que as comemorações são vistas mais como uma obrigação desagradável ou um obstáculo intransponível do que um reencontro alegre. De fato, a capacidade em lidar com frustrações e dificuldades conta muito nessa situação. Mas percebemos que muitas pessoas se fragilizam e adoecem neste período exatamente por não suportar a pressão, interna e externa, que aponta para felicidade, sucesso e realizações.
Por essa razão, algumas crenças e imagens que temos precisam ser revistas e ressignificadas. É difícil? Com certeza. É um exercício mental e emocional muito complexo… é um tratamento que encontra dificuldades e barreiras, mas é possível e pode possibilitar uma nova perspectiva e visão desta época do ano, do fechamento de um ciclo, para o início de um novo! Aproveite esta época do ano, relaxe, mentalize coisas boas… Busque novas inspirações. Aprenda com os erros. Encontre novas opções, novas alternativas. Busque. Inove. Confie. Se inspire e inspire outras pessoas. Temos mais um ano cheinho de desafios e descobertas… um novo ciclo que inicia e nos dá a oportunidade de enxergar o melhor da vida, de cada aprendizagem, a cada dia.
Sorria. Se proponha a um fim de ano diferente… Cuide de você, do seu emocional e busque a inspiração que falta no seu mais íntimo poder: sua essência. Feliz 2022, alegrias, sucesso e realizações. Lembre-se: para ser feliz, depende de você. E para ser diferente, precisa literalmente fazer a diferença… “Adeus hábitos velhos e feliz Ano Novo”.