LUANA CIECELSKI
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Prevista para ser concluída em meados de janeiro de 2017, a obra do Trevo Fritz e Frida, que visa construir um viaduto junto ao principal trevo de acesso a Santa Cruz do Sul, vai atrasar. Basta passar pelo local para perceber que boa parte da obra ainda precisa ser feita e que os dias úteis restantes de trabalho não poderiam dar conta. Essa não é a primeira vez que o prazo de entrega da obra é adiado. Quando o trabalho no local iniciou, no fim de 2014, o prazo inicial era de 18 meses, ou seja, julho de 2016.
A Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) – órgão responsável pela estrada – não se manifestou a respeito dos motivos para o atraso da obra. Por e-mail, porém, o Gabinete do diretor presidente, Nelson Lidio Nunes, garantiu que as obras do Viaduto Fritz e Frida e o acesso da Melvin Jones devem estarão concluídos em março de 2017. “Até o momento, cerca de 80% da obra está conclusa”, dizia o comunicado. Ainda de acordo com o documento, faltam a execução das ferragens da laje do viaduto, sua concretagem, a conclusão dos aterros, dos encontros, gabiões, pavimentação dos encontros e sinalização. Depois de concluído, o viaduto contará com uma parte rebaixada, onde haverá uma espécie de rótula, e outra parte elevada, já duplicada, por onde trafegarão os veículos que seguem pela RSC 287. A obra deverá custar em torno de R$ 25 milhões.
A construção e finalização do viaduto é muito esperada pelos moradores de Linha Santa Cruz, porque deverá melhorar o tráfego de veículos e os congestionamentos para aqueles que trabalham no Centro de Santa Cruz e precisam se deslocar diariamente. Antes do início das obras, as filas de carros chegavam a quatro quilômetros em alguns horários do dia. Essa realidade deverá mudar com a entrega da obra pois não haverá mais um cruzamento entre aqueles que trafegam pela rodovia e aqueles que querem atravessá-la.
A obra também tornará mais segura a viagem daqueles que estão apenas cruzando por Santa Cruz do Sul, em direção ao Centro e ao Oeste do Estado. Estudos realizados pela EGR na época de lançamento do projeto de construção do viaduto já davam conta de que diariamente, cruzam pelo local, mais de 11,5 mil veículos, tanto de moradores de localidades do interior, quanto de viajantes em passagem. Esse número deve subir para 15 mil até 2025.