Mara Pante
A Agência Reguladora de Serviços Concedidos ou Permitidos – Agersant deve definir até o meio dia de sexta, 18, a posição dos conselheiros sobre o reajuste da passagem de ônibus em Santa Cruz do Sul. Segundo o presidente Robson Schultz, dois conselheiros – Paulo Gabe e José Luiz Juruena – viram por bem pedir maior detalhamento do último aumento como: quando ocorreu o decreto e que modelo foi utilizado. Com isso a análise levará mais uns dois dias.
A Prefeitura realizou novo levantamento tarifário através da Secretaria de Transportes e Serviços Públicos a pedido do Ministério Público, que instaurou um inquérito civil para avaliar a regularidade do reajuste. Seguindo o Termo de Ajuste de Conduta – TAC exigido, a Prefeita Kelly Moraes, como gerenciadora política do município, poderá aceitar ou não o valor definido conselheiros, que pode ficar nos R$ 2,60 sugerido pelo Conselho Municipal de Trânsito (Comtran), com base nas planilhas de custo no final de abril ou ser fixada em R$ 2,64 – o valor que apareceu no recálculo, ou até mesmo cair para R$ 2,56 – primeiro valor a ser sugerido com base em levantamento de preços feito em fevereiro. O presidente da Agersant disse na tarde de ontem, que é cedo para diagnosticar.
Fotos: Rolf Steinhaus
Mexe no bolso: usuários aguardam definição do valor reajustado com um misto de ansiedade e receio
O DESENROLAR
O levantamento tarifário incluiu aferição do lacre da roleta, contagem de passageiros e gasto com manutenção dos veículos e combustível. Com o recálculo, as novas planilhas apontaram tarifa de R$ 2,64, mais do que a quantia apresentada na primeira versão do levantamento de preços elaborado em fevereiro, que era de R$ 2,56. Na época, o MP alegou falta de rigor e transparência na planilha que atualizava o valor. O Ministério Público apontou inconsistência de dados na evolução dos números e também na quantidade de passageiros.
Milhares de usuários utilizam diariamente os coletivos urbanos e aguardam com receio o reajuste a ser firmado