Suilan Conrado
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Realizada há quase um mês, a Coleta Seletiva Solidária está sem local apropriado para fazer o transbordo do material reciclável que é recolhido pelos catadores em Santa Cruz. Em consequência, os trabalhadores estão instalados na Rua 7 de Setembro, região central da cidade, para que possam fazer o serviço de separação do lixo e carregar o caminhão responsável por transportar o material até a usina de triagem da Cooperativa dos Catadores (Coomcat).
Segundo Fagner Jandrey, presidente da Coomcat, a situação é provisória. “Estamos em tratativas com a Prefeitura, para que seja disponibilizado um local adequado”.
Rolf Steinhaus
Catadores foram notificados pela Secretaria de Planejamento por estarem obstruindo a calçada. Em seguida, os trabalhadores responsáveis pela Coleta Solidária, liberaram a via, passando a utilizar apenas o meio fio
No início da última semana, os catadores foram notificados pela Secretaria Municipal de Planejamento, por estarem obstruindo o passeio público. Em seguida, os trabalhadores liberaram a calçada, passando a ocupar apenas o meio fio.
Moradores e comerciantes da redondeza têm se mostrado insatisfeitos com o caso, no entanto, Jandrey afirma que em função de ainda não haver um local conveniente para que os catadores possam fazer o serviço, os mesmos continuarão na 7 de Setembro, que já foi escolhida, em razão de ser uma rua mais tranquila, com baixo fluxo de trânsito e pedestres em relação a outras vias.
“A grande maioria das pessoas apoia a Coleta Solidária. Pedimos a compreensão da população neste momento”, destacou Jandrey.
Iniciada há cerca de um mês, a primeira etapa da Coleta Solidária acontece nos bairros Centro, Goiás e Higienópolis. A pretensão da Cooperativa é de que a cada três meses outro bairro seja incluído no itinerário dos catadores, para que dentro de 21 meses todo o perímetro urbano esteja contemplado.