As mudanças climáticas no Sul do país são um grande desafio para os produtores de tabaco da região. Diante da ausência de chuvas, principalmente causadas pelo fenômeno La Niña, que chegou ao país no meio deste ano, muitos produtores precisaram se reinventar. Para evitar maiores danos e garantir a sustentabilidade das propriedades afetadas, a BAT Brasil (ex-Souza Cruz) vem desenvolvendo e incentivando o uso de técnicas agrícolas capazes de auxiliar os produtores diante da estiagem.
Recentemente reconhecida pela Embrapa como prática conservacionista, o Camalhão Alto de Base Larga é umas das principais técnicas quando o assunto é variação climática. Além de evitar erosão e o encharcamento por excesso de chuvas, a técnica agrícola também tem bom desempenho na retenção da umidade do solo e redução do impacto das altas temperaturas.
“Temos observado bons resultados com os produtores que fazem uso da técnica nas suas propriedades. Mesmo diante de variações climáticas intensas, com excesso de chuvas ou em períodos de estiagem, o Camalhão Alto de Base Larga pode garantir aumento de até 20% na produtividade”, declara Paulo Favero, Gerente Regional de Produção Agrícola da BAT Brasil.
Além da técnica, a empresa também incentiva o uso de outras alternativas de manutenção da saúde do solo, como a utilização de adubação verde e orgânica, canteiro padrão, arado aleirador borboleta e a fertirrigação. Esta última, desenvolvida pela equipe de pesquisadores da BAT Brasil, garante a irrigação do solo e a fertilização da cultura, especialmente nas regiões onde o déficit hídrico é ainda maior.
Experiência positiva
Há anos, a família do produtor Laercio Adami buscava oportunidades para recuperar o solo e impulsionar a produção em sua propriedade. Com o acompanhamento técnico da Souza Cruz, ele investiu em análise de solo, fez as devidas correções, utilizou a cama de aviário e passou a utilizar a técnica do Camalhão Alto de Base Larga com palhada a fim de melhorar a conservação do solo, manter a umidade do solo em tempos de estiagem e diminuir a incidência de doenças radiculares.
“A utilização do Camalhão Alto de Base Larga nos ajudou a melhorar o solo da propriedade, a qualidade do tabaco e a incrementar nossa produtividade. Ganhamos estabilidade na produção ao longo dos anos e continuamos a conservar e manejar corretamente o solo. Com a técnica, todos ganham: o meio ambiente, por conta da preservação, e nós, pelo maior rendimento da propriedade”, comenta o produtor.
Sobre a BAT Brasil
Empresa centenária no Brasil, a Souza Cruz passou por um grande acontecimento em 2020. Com novo nome, somos agora BAT Brasil – uma mudança que reflete a força da empresa no mercado internacional, afinal, a qualidade do tabaco produzido aqui está presente não apenas em todo o país, mas também no mundo, por meio de marcas globais como Dunhill, Kent e Rothmans. Por isso, decidimos adotar um nome global, mas a cultura que faz desta empresa uma das melhores para se trabalhar continuará a mesma por muitos anos. Estamos em linha com as transformações do Grupo BAT, que prioriza a diversidade, a sustentabilidade e a proximidade com o cliente, atendendo suas necessidades e inspirando a sociedade. No Brasil, estamos presentes em todos os estados, com cerca de 5 mil colaboradores diretos e 3 mil sazonais, indo de uma ponta da cadeia à outra – em uma parceria de mais de 100 anos com os produtores integrados, que plantam e colhem nossa matéria prima. O tabaco passa pelas nossas duas usinas no Sul do país, segue para nossa fábrica em Minas Gerais para se transformar em nosso produto final, que é distribuído em 200 mil pontos de venda diretamente. Cada engrenagem desse sistema é movida por pessoas: o maior ativo da empresa. Esses talentos são responsáveis pelo nosso sucesso e, por isso, priorizamos o desenvolvimento de cada um deles. A maior prova disso é que há nove anos somos certificados pelo Instituto Top Employers como uma das melhores empregadoras do país.
Mudança da marca
Após 117 anos, a Souza Cruz passa a se chamar BAT Brasil. A mudança da marca acontece no momento em que o Grupo British American Tobacco (BAT), controlador da empresa desde 1914, passa por grandes transformações em todo o mundo. Aqui no Brasil, a empresa segue o processo global da companhia de unificar, simplificar e fortalecer a marca BAT e as marcas globais de produtos como Dunhill, Kent, Lucky Strike e Rothmans. A estratégia do Grupo BAT tem como foco o crescimento de novos produtos (vapers, produtos orais e de tabaco aquecido) no mundo, e quer simplificar as formas atuais de trabalho e processos de negócios, proporcionando retornos sustentáveis para todos os stakeholders: produtores, sociedade, governos, consumidores e empregados. Paralelo à mudança da marca, o Brasil passou a ser o país líder e escritório central para o mercado de Latam South do Grupo BAT, que reúne ao todo nove países, como Argentina, Bolívia, Chile, Cuba, Equador Paraguai, Peru e Uruguai.
Operação no Brasil
Fundada em 1903, no Rio de Janeiro, a empresa está presente em todo o território nacional. Sua sede administrativa fica no Rio de Janeiro (RJ) e suas Usinas de processamento de tabaco em Santa Cruz do Sul (RS) e Rio Negro (PR). A fabricação dos cigarros acontece na cidade de Uberlândia (MG) de onde os produtos são despachados para os centros de distribuição da BAT Brasil espalhados pelo país, chegando a 200 mil pontos de venda diretos. A empresa possui ainda um Centro de Pesquisa e desenvolvimento em Cachoeirinha (RS) e um Centro de melhoramento de tabaco em Rio Negro (PR).
BAT Brasil em números
– 117 anos de história.
– Cerca de 5 mil colaboradores e aproximadamente 3 mil sazonais.
– Líder na produção de cigarros, com 34% do mercado total (considerando a ocupação do mercado ilegal).
– Presença em 93% dos municípios brasileiros.
– 200 mil pontos de venda diretos.
– 40 bilhões de cigarros produzidos em 2019.
– 4 das 10 marcas mais vendidas são da BAT Brasil: Rothmans, Lucky Strike, Dunhill e Kent
