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Tabaco e sustentabilidade

Fotos: Divulgação/RJ
Iro Schünke, presidente do SindiTabaco

No setor do tabaco, a atuação pela sustentabilidade social e ambiental sempre andou junto com a produção e os negócios. Desenvolvemos programas como, por exemplo: o recebimento de embalagens há 21 anos, o incentivo ao plantio florestal desde a década de 1970 e as ações de combate ao trabalho infantil há mais de 20 anos. Por isso, há décadas já estamos trabalhando temas da agenda ESG, sigla de environmental, social and governance, que se relaciona às práticas ambientais, sociais e de governança e que vem sendo amplamente debatida no mundo empresarial.


A agenda ESG é cada vez mais importantes para a realização de negócios, principalmente no continente europeu. Por causa da atuação sempre se antecipando às exigências de mercado, o Brasil se mantém como maior exportador mundial de tabaco há 29 anos. Atualmente, o Brasil detém 21% dos negócios mundiais do produto, com 85% da produção destinada ao mercado internacional, atendendo compradores de 105 países de todos os continentes. Em 2021, nem os problemas de logística, com a diminuição na disponibilidade de navios e contêineres, abalaram a liderança do Brasil nos negócios com tabaco.

Instituto Crescer Legal é uma iniciativa SindiTabaco que tem
por objetivo combater o trabalho infantil no meio rural


Porém, por causa de atrasos nos embarques programados para o segundo semestre de 2021, os números totais dos volumes exportados apresentaram redução. Durante o ano passado, saíram dos portos brasileiros 464.429 toneladas, gerando US$ 1,464 bilhão em divisas, sendo 9,69% a menos em volume e 10,61% a menos em dólares em relação a 2020. Os números do Ministério da Economia mostram que o tabaco representou 0,5% do total das exportações brasileiras e 5,76% das exportações gaúchas. E a nossa expectativa é de que a logística do transporte marítimo apresente melhorias, pois as exportações são importantes para os cerca de 40 mil empregos nas indústrias e para a renda das 138 mil famílias produtoras de tabaco.

O setor apresenta um dos mais altos índices de cobertura florestal, ocupando,
em média 25% da área total das pequenas propriedades dos produtores de tabaco