Início Geral Tá na Hora ACI: avanços tecnológicos: o que esperar do mercado empresarial?

Tá na Hora ACI: avanços tecnológicos: o que esperar do mercado empresarial?

Objetivo da ACI é oferecer temas atuais para os
empresários de Santa Cruz e região

Luísa Ziemann
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A importância de estar sempre ligado às tendências tecnológicas e industriais e, sobretudo, pensar e executar o novo com inteligência e agilidade. Esse foi o tema debatido pelos painelistas da edição de junho do Tá na Hora, evento promovido pela Associação Comercial e Industrial (ACI) de Santa Cruz do Sul, ontem, no restaurante do Hotel Águas Claras Higienópolis.


A reunião-almoço teve a participação de empresários, autoridades e imprensa da região para assistir aos painelistas, dois nomes de referência nas áreas de estratégia e negócios no mundo 4.0: Tarcisio Gargioni, fundador e vice-presidente de Marketing e Serviços da GOL, e Telmo Schoeler, turnarounder, conselheiro e professor com 55 anos de experiência executiva e consultiva. O evento também pôde ser assistido em tempo real pelos canais da ACI no YouTube e Facebook.


Dessa vez, a ideia do encontro foi abordar uma temática cada vez mais presente dentro de empresas e instituições: o mundo 4.0. O termo foi cunhado pelo governo alemão em 2011, para se referir à Quarta Revolução Industrial. Que o mundo está em constante evolução já se sabe. Porém, as mudanças ocorridas nos últimos anos mostraram que a realidade caminha a passos cada vez mais acelerados, onde a necessidade de estratégia e agilidade na resolução de problemas e apresentação de resultados é cada vez mais evidente.


Administrador e especialista em Engenharia de Transportes, Marketing e Serviços, Tarcisio Gargioni explicou que a realidade 4.0 teve sua velocidade potencializada. “O mundo caminhava em determinado ritmo e, de repente, tudo ficou mais rápido. Foi aí que entraram dois fatores importantes para as empresas: estratégia e agilidade. A rapidez de execucação é diferente de como era 10, 20 anos atrás. A mesma coisa ocorre do ponto de vista estratégico. A verdade é que agora tudo precisa ser turbinado”, frisou.


Gargioni lembra que essa aceleração nos avanços tecnológicos e empresariais muito tem a ver com o período pandêmico vivido em todo o mundo a partir do início de 2020. “A pandemia acelerou o processo de inovação tecnológica e do surgimento do mundo 4.0. As empresas, sobretudo, precisam acompanhar essa evolução e o mundo ainda não está preparado para isso. O objetivo desse painel é oferecer insights inspiradores para o empresariado de Santa Cruz e região”, reiterou.


Telmo Schoeler, que é investidor com MBA em Finanças e Marketing, abordou a temática dos desafios na área de sucessão empresarial familiar dentro dessa nova realidade mundial. “O problema de sucessão empresarial é um dos fatores que o mundo 4.0 exponencializou. Hoje não basta se preocupar com a modernidade, a inovação. O problema é como fazer isso de forma ágil e objetiva. Por isso é preciso ter em mente que ser dono da empresa é uma coisa, administrá-la é outra. Eu até posso ser as duas coisas, mas preciso saber se tenho capacidade para isso”, acentuou.

Missão cumprida outra vez

De acordo com o presidente da ACI, César Cechinato, promover debates sobre assuntos relevantes e com profissionais que os dominem está no DNA do Tá na Hora. “Hoje se fala muito em inovação, se fala muito em mundo 4.0 e nas tecnologias disruptivas. Por isso trouxemos dois especialistas para falar sobre a importância da agilidade no mundo dos negócios e também sobre a necessidade do planejamento empresarial em um mundo que muda numa velocidade fantástica”, justificou o dirigente.


Cechinato salienta que abordar temáticas tão atuais é papel da entidade, bem como a participação dos empresários locais é fundamental. “A ACI tem a preocupação de defender o empreendedorismo e trabalha para que os associados, que são os nossos empreendedores de Santa Cruz e região, encontrem as melhores ferramentas para enfrentar os desafios que o presente e o futuro nos impõem”, enfatizou. O Tá na Hora conta com o patrocínio da JTI, BRDE, Philip Morris Brasil, Unisc, BAT Brasil, Safe Investimentos – XP, Universal Leaf e Gazeta Grupo de Comunicações.