Falei no meu comentário do Jornal do Almoço que Vargas havia mostrado, jogando pelo Chile contra o Brasil, onde é o seu lugar dentro de campo. Precisou acontecer esse jogo para todos nós vermos, inclusive o Luxemburgo.
Vargas não é um atacante para jogar pelo lado do campo. Vargas é um quarto jogador de meio-campo, a posição que vem jogando hoje o Zé Roberto. Mas quem disse que o Zé Roberto não pode jogar um pouco mais pra trás, onde inclusive já jogou vários anos.
Já pensaram num meio campo com Fernando, Elano, Zé Roberto e Vargas? Antes que falem, Elano foi segundo volante grande parte da sua vida. Aqui no Grêmio para acomodar todo mundo, Elano está jogando como meia. Assim Souza pode sair do time, mesmo jogando pouco nos últimos tempos. Zé Roberto é o último do meio e Vargas é segundo atacante, já que Moreno foi afastado e Kléber nada mais faz do que se jogar contra os zagueiros. Já pensaram num time assim: Fernando, Elano, Zé Roberto e Vargas; Moreno (22 gols ano passado) e Barcos? Ou vão dizer que Fernando, Elano e Zé Roberto não marcariam o suficiente? Ora…
Tem razão quem vem falando que a obra que falta para a Copa do Mundo do Brasil é o time. Verdade. Estádios vão ficar prontos, avenidas, hotéis, aeroportos e tudo mais. Mas e o time? O empate da Seleção contra o Chile no Mineirão, mesmo que tenha sido com jogadores que atuam no Brasil, mostrou que falta muito para termos um time de confiança, que nos dê esperança de um título no ano que vem na nossa casa. Sei que tivemos nesse time de quarta-feira vários jogadores que atuam na dupla Gre-Nal ou atuaram como é o caso do Alexandre Pato, mas temos que ver não com olhos de torcedores, mas de quem está querendo conquistar o mundial no Brasil…
Felipão corre contra o tempo. Precisa encontrar soluções urgentes para a falta de talento e objetividade do meio pra frente e também para termos uma defesa segura e firme. O tempo voa. Oremos, como diz o Mauricio Saraiva.