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Sobre os Espíritos

Odilon S. Blank

Os Espíritos gostam de estar no meio dos semelhantes; logo, pelas nossas ações, atraímos os bons ou maus.
Os povos atraem os Espíritos pelos seus costumes, caráter e leis; fazendo reinar em seu seio a justiça, atraem os justos e elevados moralmente. Os maus são atraídos para o seio da sociedade onde predomina a injustiça social, a corrupção e a devassidão de costumes. Logo, cada povo tem os Espíritos que merece…
O pressentimento é o conselho íntimo de Espíritos que nos amam; pode ser também a intuição (a voz do instinto).
Se ficarmos indecisos porque os pressentimentos são vagos, devemos orar aos protetores espirituais ou a Deus, para enviar-nos um mensageiro. Os protetores procuram ajudar-nos em tudo para sermos felizes.
As pessoas que oram pedindo riquezas, estas em geral são recusadas pelos Espíritos superiores por verem que a riqueza nos fará mais mal do que bem, por facilitar os gozos que o dinheiro proporciona; os maus ajudam a obter riquezas para arrastar os homens para o mal.
Quando somos felizes na vida devemos agradecer primeiramente a Deus, pois só por sua permissão tal acontece. Os que são ingratos e não agradecem terão que prestar contas dos benefícios dos quais não são merecedores.
Os fenômenos da Natureza ocorrem por permissão de Deus; em geral sucedem para manter ou restabelecer o equilíbrio das forças naturais. Deus utiliza os Espíritos para agir sobre a matéria, para presidirem os fenômenos da Natureza. Estes Espíritos poderão já ter encarnado em corpos físicos (Espíritos Elementares) ou que futuramente o farão (Espíritos Elementais).
Os de ordem superior executam as tarefas mais inteligentes, sutis e menos materiais; os que executam tarefas materiais são de ordem inferior, tal e qual sucede na Terra, entre os encarnados.