O Internacional encontrou dificuldades inesperadas contra o inexpressivo Rio Brando do Acre na noite de quarta-feira na Arena da Floresta. Parecia que algo estava errado, tipo bola murcha, gramado alto, sei lá, mas não foi normal a atuação colorada.
A bola passava a todo o momento por exemplo por Fabrício e nunca saia um bom cruzamento pra área, o que ele sabe fazer até razoavelmente bem. Forlán, jogador de alta qualidade técnica, caia sobre a bola durante todo o jogo, até fazer o gol decisivo de penâlti.
Dátolo foi outro jogador de boa qualidade que simplesmente teve a a bola batendo na canela até sair. Então, a classificação veio de pênalti e no fim do jogo, porém não pareceu o mesmo time que vem bem no Gauchão e o adversário não tinha nada mais do que um time do interior do nosso estado, pelo contrário.
Caio, que marcou o primeiro gol e sofreu pênalti no segundo, foi um dos únicos jogadores que se salvou, apesar da vitória colorada por 2 a 0.
Agora o Internacional vai para as duas rodadas finais da fase de classificação da Taça Farroupilha e se preocupa apenas com os jogos eliminatórios deste segundo turno para tentar garantir antecipadamente o título do Gauchão, sem o jogo da volta da primeira fase da Copa do Brasil que aconteceria dia 17 deste mês.
Tombo é ruim
Alguns torcedores do Grêmio falam, gritam e até ofendem quando se fala que o Vanderlei Luxemburgo deveria aproveitar o Gauchão para entrosar time, dar padrão de jogo e além disso como possibilidade de ganhar um título.
Quem não lembra que o último título conquistado pelo Grêmio foi exatamente o Gauchão em 2010? É talvez um campeonato com grandes possibilidades de ser disputado contra um time só, mas este time é o maior rival, o Internacional.
Ninguém deseja que isso aconteça, mas já pensaram se o Grêmio cair na Libertadores e tiver que jogar fora de casa as fases decisivas do Gauchão por ter conquistado menos pontos que os adversários, principalmente o Internacional?
Não é questão de importância exagerada ao estadual, nem de audiência de TV que é excelente com titulares ou reservas. A questão é título, possibilidade de colocar o caneco na prateleira. É disso que vive um clube. E esta possibilidade o Gauchão dá.
Ouvi o bom diretor de futebol do Grêmio, Rui Costa, dizendo na Gaúcha que o time está atrás do melhor entrosamento e de um padrão de jogo. Ora, e não aproveitou até o agora o Gauchão para adquirir? Como? Se faltar ritmo, entrosamento, padrão de jogo, contra o poderoso Fluminense no dia 10 e se faltar um caneco na parede no fim do ano, todos é claro vão lembrar disso.
Minha mãe sempre disse, nunca ache que és grande demais pois o chão pode estar mais longe se um tombo vier a acontecer…