Início Geral Servidores municipais realizam manifestação nesta quarta-feira

Servidores municipais realizam manifestação nesta quarta-feira

Sara Rohde
[email protected]

Funcionários municipais de Santa Cruz do Sul se reuniram na tarde desta quarta-feira, 18, para protestar contra as regras de pagamento de vale-alimentação e vale-transporte lançadas pela Prefeitura Municipal. Atualmente 3,5 mil trabalhadores municipais recebem os vales que são pagos quando estão em férias ou quando faltam ao trabalho devido a motivos de saúde e a proposta do Executivo é cortar estes direitos. Na noite de hoje será realizada na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul, a partir das 19 horas, a votação para o projeto de lei apresentado pela prefeitura que cancela o pagamento dos valores.
Conforme a professora do município, Cintia Pagel, o projeto não é justo da forma que foi colocado, “o projeto quer tirar os nossos direitos, quer cancelar o vale-alimentação de quem fica doente, ou seja, se o servidor ficar doente ele não recebe. A prefeitura quer que a gente trabalhe doente se não perdermos nossos direitos. A gente ainda realiza trabalhos lúdicos nos fins de semana com a comunidade escolar, e esses dias trabalhados não poderão ser trocados por folga, pois são desconsiderados e não serão pagos”, completa. Cintia ainda relembrou que ajuda de custo não é salário, “toda vez que reivindicávamos um aumento salarial de qualquer categoria, no fechamento do mês ganhávamos um valor simbólico em vez de um ajuste no salário”.
O presidente do Sindicato dos Funcionários Municipais (Sinfum), José Bonifácio Almada, destacou o objetivo das manifestações, “a prefeitura quer retirar do servidor público de Santa Cruz do Sul o vale-alimentação nas férias, nós temos este direito desde 1995 e nunca foi retirado. Agora eles querem tirar o vale-alimentação nas férias, no atestado, na licença em caso de óbito, se for acompanhar um filho no médico. Estamos aqui batalhando para que isso não aconteça. O vale recebido é de apenas R$ 515,00 e a prefeitura quer tirar esse valor das famílias e dos trabalhadores”, explica Almada. 

Cintia Pagel: