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Secretaria de Saúde reforça orientações sobre a dengue

Visando intensificar as ações de prevenção contra a dengue, a Prefeitura Municipal de Santa Cruz do Sul, através da Secretaria de Saúde, está realizando orientações e monitoramento a respeito da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. No Brasil os números de casos vem crescendo e, mesmo não tendo registros em Santa Cruz, está sendo feito um trabalho intenso de prevenção. Em reunião realizada na manhã desta segunda-feira, 11 de maio, no Gabinete do Secretário, foram enfatizadas as ações da campanha contra a doença, que traz como slogan Dengue, aqui não!

Conforme o secretário de Saúde, Henrique Hermany, Santa Cruz do Sul já teve focos do mosquito. “Todos foram tratados e reforçamos que foco não significa doença. Por isso a importância do trabalho que está sendo feito pela equipe da Vigilância Sanitária. Através do governo atual iremos instrumentalizar ainda mais os agentes. Também estamos fazendo palestras explicativas nas escolas e empresas.”

O trabalho de orientações vem sendo feito por 10 agentes que fazem visitas as casas e estabelecimentos com o objetivo de realizar um mapeamento dos bairros quanto à presença de larvas do Aedes aegypti. “Estamos realizando a entrega de folder explicativo sobre a doença e além desta ação, foram colocadas 140 armadilhas para detectar possíveis larvas do mosquito pela cidade, em 160 pontos estratégicos, entre eles cemitérios, oficinas mecânicas e ferros velhos. Realizamos o levantamento de índices e visitas que abrangem 38 bairros. Já totalizamos 5 mil visitas por quadrimestre, chegando a 15 mil residências que receberam as orientações. Quanto às armadilhas e pontos estratégicos, são 11 mil anualmente”, explica o coordenador das Ações de Combate à Dengue, Leonardo Rodrigues.

Paulo Werner, coordenador da Vigilância Sanitária, reforça que o monitoramento é feito diariamente. “Este trabalho é de extrema importância e os agentes estão devidamente identificados em nome da Secretaria de Saúde. O trabalho é diário e em caso de haver larva esta passa por análise em laboratório e é feita uma varredura de 300 metros aos arredores onde foi detectada e aplica-se veneno para eliminar o inseto. Em novembro teremos o Dia “D” da dengue.”

Divulgação/PMSCS/DECOM

Em Santa Cruz do Sul foram colocados 140 armadilhas para detectar possíveis larvas do mosquito

A doença

A dengue é uma das mais importantes viroses (doenças causadas pelo vírus). Nos países de clima tropical, as doenças do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e proliferação do mosquito Aedes aegypti, seu principal transmissor. Caracteriza-se como um mosquito muito pequeno, mas de fácil identificação devido aos seus hábitos. É escuro e rajado de branco, menor do que um pernilongo comum, pica durante o dia e se desenvolve em água parada e limpa. De 8 a 12 dias após ter sugado sangue de pessoa contaminada, o mosquito está pronto para transmitir a doença. Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções para pessoa sadia, nem através de água ou alimento. Em 45 dias de vida um mosquito pode contaminar até 300 pessoas.

Orientações

Conforme as orientações que estão sendo repassadas pela Unidade de Vigilância Sanitária e Epidemiológica, a única maneira de se evitar a dengue é não deixar o mosquito nascer. Para isso, é necessário acabar com os “criadouros” (lugares de nascimento e desenvolvimento do mosquito). Isso se faz não deixando água limpa parada em recipientes como garrafas, pneus, pratos de vasos de plantas e xaxins e copinhos descartáveis. Também não esqueça de tapar piscinas, caixas d´água, cisternas, tambores, poços e outros depósitos de água.

Dicas

Para evitar o mosquito você poderá seguir dicas, tais como misturar uma colher de água sanitária com um litro de água e borrifar nas plantas da casa. A mistura não faz mal às plantas e mata o mosquito. Lave bem os pratos de plantas e xaxins, passando um pano ou bucha para eliminar completamente os ovos do mosquito; uma boa solução é trocar a água por areia molhada nos pratinhos; limpe calhas e lajes das casas; lave bebedouros de aves e animais com escova ou bucha e troque a água pelo menos uma vez por semana, também guarde as garrafas vazias de cabeça para baixo e em local coberto.