A Secretaria Municipal de Saúde (Sesa), de Santa Cruz do Sul, está aguardando as orientações do Estado para dar início a campanha de vacinação contra a Covid-19. O número de doses e a data certa de quando o imunizante chegará ao Município ainda não foram divulgados. Para a 13ª Coordenadoria Regional de Saúde serão 4,4 mil doses, que serão distribuídos conforme cálculos que levam em conta a população de cada Município.
Segundo a secretária municipal de Saúde, Daniela Dumke, Santa Cruz está preparada e com toda a dinâmica pronta para receber esse primeiro lote e começar a campanha. Todos os detalhes com relação à logística de distribuição e armazenagem das doses foram estabelecidas e as equipes estão prontas para entrar em campo.
Nesse primeiro momento, seguindo as determinações do Ministério da Saúde, os primeiros a tomar a vacina serão os profissionais de saúde de linha de frente de combate à Covid-19, albergados em instituições de longa permanência de idosos e os funcionários desses estabelecimentos.
No caso dos profissionais da saúde, terão prioridade os trabalhadores de UTIs, plantões, Samu, entre outros. “É importante que fique bem claro que a ordem de prioridade é uma definição do Ministério da Saúde. Não é o Município que define quem vai receber a vacina primeiro, essas são determinações que servem para o país inteiro e que precisamos observar rigorosamente”, explicou Daniela.
Também nessa primeira etapa, não haverá deslocamento da população aos postos e outras unidades de saúde. Isso só deve acontecer no final de fevereiro ou início de março, quando a campanha passará a abranger outros públicos.
A vacina, que estará disponível para a população é a do Instituto Butantã que precisa ser aplicada em duas doses. Após a aplicação da primeira dose, será necessário um intervalo de 21 dias para aplicação da segunda. E somente depois dessa etapa é que passa-se para o público seguinte.
A secretária Daniela chama a atenção para o fato de que a administração da vacina não muda em nada os cuidados que as pessoas precisarão ter com a prevenção. “Não é tomar a vacina e achar que está imune, leva tempo para a produção de anticorpos. Além do mais, a pandemia não terá acabado, ela vai ficar mais leve, aqueles casos graves de UTI vão reduzir, mas é imprescindível que continuemos a nos cuidar”, ressaltou.