Foto Luana Ciecelski
Diminuição do espaço e acúmulo de tarefas na união das duas agências preocupa o sindicato
Luana Ciecelski
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A agência do banco Santander, localizada na rua Júlio de Castilhos amanheceu com as portas fechadas na manhã de segunda, 2 de junho. O anúncio desse acontecimento foi feito no fim de abril de 2014. De acordo com o Sindibancários, todos os clientes serão migrados para a agência principal, na rua Ramiro Barcelos, também no centro de Santa Cruz.
De acordo com o Diretor de Comunicação do Sindicato dos Bancários, Cândido Castro Machado, o fato de sua matriz, por ser espanhola, estar passando por uma crise econômica ocasionou na adoção, em todo o mundo, de uma política de redução de custos e de transferência de lucros da periferia para a central que é a principal.
A preocupação do Sindicato está na diminuição do espaço físico da Agência, e com a possibilidade de demissões mesmo que o banco tenha prometido não demitir ninguém. “O Santander vem reduzindo o salário dos funcionários há alguns meses e desde o início de 2013 até março de 2014, foram mais de mil demissões”.
Além disso, Cândido prevê o acúmulo de tarefas, estresse e adoecimento de funcionários e o aumento das filas, já que os clientes de duas agências se concentrarão em apenas uma. “Nós não queremos isso. Queremos a união do bom atendimento com boas condições de trabalho”, afirmou.
Sobre a questão, nenhum dos responsáveis pelo Santander de Santa Cruz do Sul quis se manifestar.