Início Geral Santa-cruzenses comemoram o Dia do Churrasco e do Chimarrão

Santa-cruzenses comemoram o Dia do Churrasco e do Chimarrão

Guilherme Athayde
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Churrasco foi servido na praça

A fumaça e o cheirinho da carne assada foram percebidos por quem passou pela Praça Getúlio Vargas neste sábado, em evento que iniciou pela manhã e terminou na tarde deste dia 23 de abril.

A ação foi uma prévia para o domingo, dia 24, quando se comemora oficialmente o Dia do Churrasco e do Chimarrão, instituído por lei Estadual em 2003.

Um churrasco foi assado na calçada da praça e oferecido aos transeuntes. O chimarrão bem cevado também foi passado de mão em mão como manda a tradição.

A data

No dia 24 de Abril comemora-se no Rio Grande do Sul, o “Dia do Churrasco e do Chimarrão”, instituído pela Lei Estadual nº 11.929, de 20 de junho de 2003, institui o churrasco como “prato típico” e o chimarrão como “bebida símbolo” do Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências. Conforme seu Art. 1º – Ficam instituídos o churrasco à gaúcha como o prato típico e o chimarrão como a bebida símbolo do Rio Grande do Sul.

A Câmara Setorial da Erva-Mate da Secretaria da Agricultura, juntamente com a Secretaria Executiva do FUNDOMATE e o Setor Produtivo desta cadeia produtiva também comemoram esta importante data prrincipalmente pelas conquistas alcançadas ao final do ano passado com a concretização da organização de várias Políticas Públicas para a Erva-Mate. Dentre elas destacam-se as Leis Estaduais de criação e regulamentação do FUNDOMATE (nº 14.185/2012 e 14.391/2013) bem como seus respectivos Decretos (nº 51.130/2014 e 51.039/2013), a criação do IBRAMATE – Instituto Brasileiro da Erva-Mate com sede em Ilópolis, o Convênio SEAPA/IBRAMATE,  Criação do 6º Polo Ervateiro, Fortalecimento dos outros 5 Polos, além de dezenas de Seminários Regionais, Estaduais, treinamentos, capacitações de produtores, viveiristas e indústrias.

Todas essas ações contribuíram para o fortalecimento do setor, principalmente junto as 14.000 agricultores produtores que estavam descrentes e arrancando ervais, chegando a diminuir em 10.000 hectares de um total de 40. Fato este determinante para que faltasse matéria-prima e consequentemente se elevasse os preços junto ao consumidor.   Por outro lado deve-se lembrar que este preço estava defasado, muito baixo, o que ocasionou o abandono de muitos ervais. Hoje os agricultores e a cadeia produtiva estão satisfeitos, plantando, manejando corretamente, girando cerca de R$ 1,0 bilhão/ano e cuidando destas plantas nativas – Ilex paraguariensis – que representam a “arvore simbolo do nosso estado” conforme Lei nº 7.439/1980.