As 251.770 doses de Pfizer e CoronaVac que chegaram ao Rio Grande do Sul no início da madrugada e manhã desta sexta-feira, 18, foram distribuídas pela Secretaria da Saúde (SES) às coordenadorias regionais de saúde (CRS) para que a vacinação possa avançar de forma célere no final de semana. Conforme a 13ª CRS, Santa Cruz do Sul recebeu um total de 2.812 doses dos imunizantes.
São mil doses da vacina CoronaVac do Instituto Butantan, que serão usadas para aplicação da segunda dose em pessoas que já estão aptas a receber o reforço.
Da Pfizer/BioNTech, foram entregues 1.812 doses do imunizante, que serão usadas para os públicos prioritários do Município.
Todo o novo quantitativo da CoronaVac, recebidas pelo Estado de 110.200 doses –, será encaminhado para que os municípios garantam o esquema vacinal completo das pessoas que tomaram a primeira dose com esse imunizante. Conforme estimativa da SES, há cerca de 110 mil segundas doses faltantes no RS – o número exato está sendo calculado em função de um arredondamento necessário de doses por frasco, para posterior rateio entre os municípios.
A análise da secretaria levou em consideração os dados de segundas doses faltantes da coronaVac informados pelos municípios às coordenadorias e números de segundas doses faltantes não registradas no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI).
“Comparamos e cruzamos dados dos municípios e do sistema oficial. Se o número de doses não registradas no sistema é maior do que o número de doses solicitado pelo Município, consideramos o número pedido pelo Município, porque certamente ainda não inseriu no sistema todas as vacinas aplicadas. Iremos distribuir vacinas CoronaVac a todos os municípios que disseram ter segundas doses pendentes, e pedimos que, caso haja excedente, não seja aplicado como primeira dose, o que geraria a necessidade de reservarmos uma D2 que não temos neste momento. Todas as sobras devem ser devolvidas para novo rateio”, explica a secretária da Saúde, Arita Bergmann.
Outra decisão pactuada na reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) realizada nessa quinta, 17, foi a recomendação de que os municípios priorizem, na medida do possível, a vacinação de cuidadores de deficientes permanentes menores de 18 anos. “As pessoas com deficiência são um público muitas vezes fragilizado do ponto de vista da saúde, e os cuidadores podem ser os vetores de transmissão do vírus”, diz a diretora de Atenção Primária e Políticas de Saúde da SES, Ana Costa.
Com informações do Governo do Estado.