Como professor, reconheço que a nossa educação tem deixado a desejar em alguns aspectos que estão refletidos hoje, no nosso dia a dia. Lembro do nome da professora que me alfabetizou, da maioria dos meus colegas, da minha primeira escola, tudo com muito orgulho e respeito. Aliás, o respeito e a educação para com nossos semelhantes sempre fora uma prioridade e era seguida à risca.
O que estamos vendo hoje ao vivo e a cores com nosso País? Não gostaria de estar escrevendo sobre isso, mas não posso me furtar com tamanhas aberrações acontecendo todos os dias, para não dizer toda hora. Acho que todos os professores devem envergonhar-se um pouco. Não defendo qualquer tipo de pessoas ou partidos, quem errou deve fazer seu acerto de contas, mas noto que estão passando dos limites!
O erro acontece com todas as pessoas, mais cedo ou mais tarde, mas não devemos insistir nele. Os erros devem ser degraus do conhecimento, onde através dele aprendemos e ensinamos de acordo com a experiência e ensinamentos aprendidos, muitas vezes, a duras penas. “Errar é humano, mas insistir…”
Não gostaria de estar escrevendo sobre isso mas, não podemos fechar nossos olhos diante de tanta maldade que temos visto e ouvido todos os dias. Quando mandatários de um país chamam profissionais (no caso da imprensa) de “bundões” (desculpem a palavra), desmentem depósitos bancários mostrados na conta de parentes, ofendem e ameaçam jornalistas com palavras de mais baixo calão ainda, o que podemos esperar? O presidente e seu alto escalão devem ser exemplos a serem seguidos, e não motivos de vergonha internacional. Eis que educação volta a ser lembrada como tema principal na estruturação de um País sério e culto. O que acontece agora é exatamente o contrário, retira-se dinheiro da educação e investe nas forças armadas. Devíamos ouvir líderes como o saudoso Nelson Mandela: “A educação é a arma mais poderosa que você tem para mudar o mundo”. Precisamos salvar nossa Pátria antes que seja tarde demais.