Templo volta a receber o público para as celebrações religiosas de Páscoa
Depois do tempo da Quaresma, período em que os fiéis são chamados a uma tomada de consciência mais intensa, com jejuns, orações e caridade em preparação para a Páscoa, chega-se ao ápice da caminhada quaresmal: a Semana Santa. Vera Limberger, coordenadora paroquial da Pastoral da Liturgia e Ministros, explica um pouco sobre as celebrações da Semana Santa, que inicia neste domingo, 10, com uma programação intensa.
DOMINGO DE RAMOS
Domingo, 10, 9h
Inicia-se a celebração com a bênção dos ramos, seguida de procissão até o altar para dar continuidade à liturgia da Santa Missa. Os ramos têm sentido simbólico. “Assim como o povo simples de Jerusalém aclamou Jesus como rei, nós também. O saudamos como nosso rei e salvador. Com os ramos nas mãos, queremos expressar nosso compromisso de caminhar com Jesus e com os irmãos para a Páscoa. Depois, guardamos os ramos em casa, para, durante todo o ano, lembrarmos do nosso compromisso.”
MISSA DO CRISMA
Quarta-feira, 13, 18h15
Nesta celebração, faz-se memória da instituição da eucaristia e do sacerdócio. É nesta ocasião que o bispo, com todos os presbíteros (padres e diáconos), renovam suas promessas sacerdotais e expressam a comunhão diocesana e eclesial em torno do mistério de Cristo. Também são abençoados os óleos dos enfermos, dos catecúmenos e é consagrado o óleo do crisma. Estes óleos serão usados durante o ano nos sacramentos: batismo, unção dos enfermos e crisma.
TRÍDUO PASCAL
Quinta-feira, 14, 19h
Consiste em três momentos que a Igreja celebra, ao fazer memória da Ceia, da Paixão e da Ressurreição de Jesus.
CEIA DO SENHOR
Quinta-feira, 14, 19h
É a noite do amor, quando Jesus, ao lavar os pés de seus discípulos, ensina o gesto de servir, de amor e de entrega. Depois, ao partir o pão e dizer: “Fazei isto em memória de mim”, institui a eucaristia. Logo após a celebração, segue um momento de adoração, que expressa a constante oração e vigília do povo de Deus.
CELEBRAÇÃO
DA PAIXÃO
Sexta-feira, 15, 15h
Neste dia não é celebrada a Santa Missa, apenas uma celebração onde se faz memória da paixão e morte do Senhor. “Para nós, este é o maior ato de amor que a humanidade já viu. Jesus entrega sua vida para nos salvar e morreu na cruz por todos, até mesmo por aqueles que não o amam.”
PROCISSÃO DO
SENHOR MORTO
Sexta-feira, 15, 19h
Esta procissão consiste em uma caminhada onde os fiéis demonstram sua adoração ao Salvador, que entregou a sua vida por amor à humanidade. “Lanternas e lamparinas são trazidas para recordar que a verdadeira luz é o próprio Cristo, que ilumina e conduz seu povo em comunhão com Ele e com os irmãos.”
VIGÍLIA PASCAL
Sábado, 16, 19h
A cerimônia do sábado à noite é marcada pela escuridão da igreja e, ao brilhar a luz do círio pascal, que simboliza o próprio Cristo, se inicia a mais importante celebração do ano litúrgico. Depois das leituras bíblicas, é abençoada a água batismal, que será usada nos batizados durante o ano. “É nesta celebração que passamos da escuridão e do silêncio para a luz e a alegria da notícia de que Jesus não está morto. Ressuscitou e está vivo, no meio de nós!”
CELEBRAÇÃO DA RESSURREIÇÃO DE JESUS
Domingo, 17, 9h e 18h
A Ressurreição do Senhor é a vitória da vida sobre a morte. E Páscoa é a passagem da escravidão para a liberdade, da morte para a vida. “Nesta Santa Missa, celebramos a graça da Ressurreição de Jesus e, também, a nossa ressurreição. Que vivamos com Jesus Cristo uma vida que se torna eterna.”
