Eduardo Leite (PSDB), primeiro governador reeleito do Rio Grande do Sul, tomou posse na manhã deste domingo, 1º, em sessão solene na Assembleia Legislativa. Ele assumiu o cargo para o período de 2023 a 2026, ao lado do vice-governador Gabriel Souza (MDB), também empossado.
A solenidade se iniciou às 10h15, no Plenário 20 de Setembro, e foi conduzida pelo presidente do Legislativo, deputado Valdeci Oliveira (PT). Após proferir o compromisso constitucional, Leite assinou o termo de posse, assim como Souza.
Em seu discurso de posse, Leite exaltou o reencontro com a população gaúcha e relembrou desafios e êxitos de seu primeiro mandato. “Estamos aqui reencontrando o mesmo desejo de futuro e impulsionados pela mesma garra. É motivo de muito orgulho a caminhada que nos trouxe até aqui, das primeiras reformas aprovadas por uma Assembleia Legislativa sensível aos anseios da população que nos elegeu até os históricos investimentos do programa Avançar. Fizemos muito e fizemos juntos. Mas tão fundamental quanto o que fizemos, foi o como fizemos. Mostramos que é possível construir um novo Rio Grande do Sul com diálogo e tolerância. Que é possível fazer política com firmeza e convicção, sem negociatas, confrontos e ataques”, frisou.
Leite também destacou as prioridades para a nova gestão, sendo a educação a principal delas. “Iremos melhorar a qualidade da educação e do aprendizado no Rio Grande do Sul. Arrumamos as contas, estamos arrumando o governo e vamos arrumar a escola. É a partir da educação que nivelaremos as oportunidades e proporcionaremos o mesmo ponto de partida para que os nossos jovens estejam preparados para os desafios econômicos e humanos no novo milênio”, projetou.
Entre outros objetivos, Leite destacou o projeto de consolidar o Rio Grande do Sul como um polo nacional de qualidade no atendimento à saúde, “com investimentos em estrutura e garantia de fluidez financeira para a prestação de serviços”.
O combate à pobreza também integra as metas prioritárias do novo mandato, com a intensificação de ações de assistência e renda. “Não pode ser considerado eficiente um Estado em que haja na população quem passe fome”, disse.
Leite observou que todos os desafios e objetivos serão perseguidos sem perder de vista o compromisso com a responsabilidade fiscal. “Hoje reencontro a população do meu querido Rio Grande na condição privilegiada e desafiadora de governador de todos os gaúchos. Estou feliz e me sinto preparado para seguir a caminhada”, concluiu.
Com informações de Thamíris Mondin e Vitor Necchi, da Secom do governo do Estado do Rio Grande do Sul