Luciana Mandler
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Em meio aos avanços tecnológicos não é tarefa fácil manter um jornal impresso. Porém, com muito trabalho, dedicação e comprometimento é possível seguir em frente e levar à comunidade informação com respeito, seriedade e veracidade. Não é à toa que o Riovale Jornal completa neste dia 22 de setembro, 46 anos de trajetória.
Com o slogan “O Jornal da Comunidade”, o Riovale em quatro décadas e meia evoluiu e sempre busca acompanhar os novos avanços. Desde a sua fundação em 22 de setembro de 1976, noticiou diversos fatos em suas páginas, levando aos leitores as informações de forma precisa.
De lá para cá, circula de forma ininterrupta e é motivo de orgulho para o diretor André Felipe Dreher e toda a equipe, bem como a anunciantes e assinantes. Em formato tabloide, o jornal circula duas vezes por semana – quartas-feiras e sábados – com publicações nas mais diferentes editorias, além de contar com cadernos especiais e colunistas exclusivos.
O Riovale chegou até aqui graças à coragem e visão para um futuro promissor do primeiro proprietário, Cacildo Pagel, que na época teve como diretores a esposa Carmen Pagel e Oswaldo Von Lewhen. Cacildo já tinha conhecimento na área, pois fazia um informativo em forma de revista do Lions Clube Santa Cruz Centro, do qual era integrante.
Inicialmente, o sonho era fazer uma revista, no entanto, como o custo era alto, tiveram a ideia de criar um jornal, surgindo assim o Riovale, na época no formato standard – modelo jornal que surgiu em meados do século 20, com páginas que mediam aproximadamente 43 cm de altura por 28 cm de largura. No começo, a impressão do jornal era feita em O Informativo, de Lajeado, uma referência na comunicação do interior do Estado e que encerrou suas atividades em 2021 após 51 anos de circulação.
Mesmo numa época em que a tecnologia não era tão avançada como hoje, o jornal adquiriu, um ano após seu surgimento, uma impressora off-set, uma evolução para aquele período. O Riovale contou com um funcionário que era o único operador na máquina em Santa Cruz do Sul: Rudi Rieck. A impressão passou a ser mais rápida e novos horizontes foram se abrindo. O equipamento foi utilizado até 1998, quando a impressão foi novamente terceirizada.
Logo que iniciou as atividades, o jornal circulava nas quartas-feiras. Dois anos depois, em 1978, passou a bissemanário, nas quartas e aos sábados. Posteriormente, em 1991, tornou-se trissemanário, com edições às terças e sextas e aos sábados. Cinco anos se passaram e, em 1996, alcançou o seu maior número de publicações por semana: segundas, quartas, sextas e sábados. Atualmente, a circulação é nas quartas-feiras e aos sábados.
Embora tenham sido fundadores, Cacildo e Carmen tiveram que se desligar do periódico por trabalharem no Banco do Brasil, que não permitia vínculos com veículos de comunicação. Foi então que se juntaram à direção três novos sócios: Lúcio Michels, Eldor Iser e Elpídio Iser. Três anos após sua fundação, em 1979, o Riovale foi adquirido por Adalberto Felippe Dreher. A paixão pela área de jornalismo seguiu com o filho André Felipe Dreher, que se integrou ao comando do jornal em 1980, passando a exercer o cargo sozinho a partir de 1995 até hoje.
Nessas mais de quatro décadas, toda a família Dreher se envolveu e passou pelo periódico, colaborando de todas as maneiras. Mery, Pedro e Viviane, irmãos de André, a mãe Elia, a esposa Elisabete e os filhos Daniel e Andrea contribuíram e contribuem para a continuidade do Riovale.
Os anos passaram e a busca constante pela modernidade continua até hoje. Além do impresso, conta com site próprio e ainda está presente das redes sociais Facebook e Instagram. O Riovale é uma referência no município e se localiza na Rua Osvaldo Cruz, 402, Bairro Higienópolis.