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RH | Encontro aborda saúde mental no trabalho

Aproximação, escuta e acolhimento são caminhos que propõe para enfrentar o problema dentro das empresas

Makely: “Aproximação, escuta e acolhimento são caminhos para enfrentar o problema”

Hoje, as doenças mentais são responsáveis pelos maiores índices de afastamento do trabalho. Neste ranking, o Brasil é o terceiro país no índice global. Levar esclarecimentos não somente para os funcionários, mas também para os gestores e empresários sobre a importância de estar atento a esta realidade no meio corporativo foi o objetivo de edição de outubro do Encontro de RH. Promovido pelas Diretorias de Gestão de Pessoas e de Relações do Trabalho da Associação Comercial e Industrial (ACI) de Santa Cruz, o evento ocorreu na manhã de terça-feira, 15, no auditório da Medicina do Hospital Santa Cruz.

“Zelar pela saúde mental nas empresas é uma via de mão dupla, tanto funcionários como gestores antes de tudo são pessoas e precisam aprender a trabalhar suas emoções no ambiente laboral”, afirma a psicóloga e mestra em Psicologia pela UNISC, Makely Ferreira Rodrigues. Palestrante do encontro, Makely é professora do Departamento de Ciências da Saúde da Universidade e tutora da Psicologia nos Programas de Residência do HSC.

Ao lado das mediadoras, Raquel Sizinando (d) e Kellen dos Santos, palestrante falou a empresários e RHs
Fotos: Rodrigo Assmann


Com base em sua experiência profissional como especialista em Gestão de Recursos Humanos, psicoterapeuta Cognitivo Comportamental e do Esquema, em formação para Relação Terapeutica, ela conduziu o bate-papo sobre o tema “Saúde Mental no Ambiente Corporativo”.

Para uma plateia formada em grande parte por profissionais de recursos humanos e empresários, Makely trouxe informações e provocou reflexões. Aproximação, escuta e acolhimento são caminhos que propõe para enfrentar o problema dentro das empresas. “São múltiplos os fatores que levam ao adoecimento metal. Essa aproximação, além de promover o contato com a pessoa que está com problemas, também é uma estratégia no meio corporativo para tentar prevenir ou remediar o que já está acontecendo”, esclarece.

Formação de grupos de apoio e rodas de conversas são práticas que podem ser adotadas no estabelecimento de políticas internas para lidar com o tema. A ideia, segundo a especialista, é estabelecer um ambiente onde as pessoas se sintam confortáveis para expressar seus sentimentos e vulnerabilidades.

O encontro contou com a mediação das diretoras da ACI Raquel Sizinando, de Desenvolvimento Humano, e Kellen Eloisa dos Santos, de Relações do Trabalho.