Já estamos quase no meio do ano e a pandemia da Covid-19 não nos deu trégua. Na verdade, o mundo inteiro está lutando contra este mal que nos atacou de surpresa. São milhares de mortos e milhares de infectados, onde ainda não temos o antídoto necessário para combatê-lo. Até agora, o isolamento ou distanciamento social são nossa melhor e mais eficaz arma. Novamente falo sobre questões da educação, pois é onde trabalho e tenho que tentar minimizar os efeitos desta pandemia. Como sabemos, Escola é lugar de junção, contato, toques e convívio social intenso; não existe escola sem aproximação, por mais cuidadosa que seja. Como faremos a higienização periódica, recreio, lotação das salas, hora da merenda, máscaras? Enfim… é muita coisa para se preocupar em espaço único de tempo. Nesta semana o governo do Estado apresentou sua proposta de volta gradual das aulas. Confesso que tenho restrições ao Governador do Estado em várias questões administrativas, principalmente relacionadas ao funcionalismo público; agora “dai a César o que é de César.” Na questão do combate à Covid-19 digo que nosso governador tem tido um comportamento atitudinal correto. Firmou questão no distanciamento social, principalmente nas escolas e tem procurado aconselhar-se com os profissionais capacitados para o assunto em questão, que são aqueles da área da ciência e saúde. Durante sua live de mais de duas horas, respondeu a todos com educação e fidalguia, juntamente com seu secretariado, com falas em sintonia demonstrando afinamento com seus pares. Elogio esta atitude, extremamente diferente do governo federal, que tem assustado e indignado as pessoas com discursos chulos, evasivos e sem o menor conhecimento de causa ou da causa. Continuaremos, por enquanto, com as aulas remotas, aquelas em que os estudantes recebem o material em casa pelas redes sociais ou diferentes meios de comunicação, sendo que aqueles que não apresentam condições, recebem o material impresso. Após avaliações constantes, deveremos promover uma volta gradual dos alunos e suas turmas, procurando uma maior segurança para todos. O mais importante de tudo deve ser a avaliação constante do quadro com os especialistas da área da saúde, galgados no conhecimento científico e nas recomendações de seus profissionais. Jamais podemos desprezar essa “gripezinha” que já matou mais de 25 mil pessoas somente no Brasil. Triste é ver pessoas defendendo questões econômicas à frente de questões de saúde e sobrevivência humana.