Há gente que obtém uma reputação e esta reputação vale ouro. O oitavo homem mais rico do planeta bem que pode ser um destes.
Alguém já ganhou dinheiro investindo nas empresas de fim X? Do Eike Batista?
Sim, chega no fim do ano, puxa-se um relatório de lucros e perdas e há lucro. Não lucro bursátil (na bolsa de valores por compra de ações a um preço e venda a um preço maior).
Estou falando da criação de riquezas. Implanta uma unidade, produz, vende, distribui lucros, faz uma reserva para investir mais?
O que estou assistindo, e já assisti antes com outros no mundo, é um homem correndo para abrir uma empresa no lombo da outra há alguns anos. A massa de patrimônio vai crescendo. Mas nestas alturas qual parte do patrimônio esta paga. E com que. Nos últimos três anos não foi com lucro.
A desculpa eterna é de que “estamos investindo”. Sei! E se parar de investir e consolidar investimento, como fica? Hmm! Quem sabe não é?
Em empresas modernas se discute o objetivo da empresa. Atualmente se fala em objetivos sociais, mas em última instância uma empresa precisa visar lucro aos donos do capital.
O objetivo de ser maior alguma coisa não é consistente. Alguns anos atrás, examinando a rentabilidade de grupos de supermercados, descobri que o mais rentável do Brasil tinha algo como oito lojas grandes. Sua rentabilidade era maior do que a dos enormes grupos de supermercados. E a empresa continua crescendo, abrindo poucas lojas, cada uma extremamente bem situada e estruturada. Outras passaram por fusões, aquisições, etc.
Devo lembrar o magnata do fósforo de segurança sueco, Ivar Kroeger. Seu objetivo era controlar toda a fabricação de fósforos do mundo. Quase chegou lá. Seu suicídio nos anos 30 mostrou que na perseguição de seu objetivo criara uma imensa estrutura vertical e horizontal que com sua morte ruiu e deixou bancarrotas em 33 países.
Se o ciclista parar de pedalar a bicicleta cai.
*Tradutor & consultor de comércio exterior