O Santa Cruz cai depois de 17 anos na elite do futebol gaúcho. No ano de seu centenário. Depois de um começo simplesmente vergonhoso na competição, o que mais chama atenção é que, com o mesmo plantel, com as devidas correções e dispensas de jogadores chamados mais rodados no futebol, o Galo reagiu nas últimas três partidas. Venceu as três, mas não chega para permanecer na divisão de elite do Gaúcho. Os resultados paralelos não ajudaram, não houve novas contratações, apenas mudança de conceitos. Isto prova que no próprio plantel havia jovens jogadores comprometidos com o clube.
Quem perde com uma avaliação equivocada de um plantel de jogadores sem o devido comprometimento? O próprio clube, pois fica sem a verba de televisão que é a mais significativa. Os patrocinadores repensam os valores das publicidades devido ao não televisionamento dos jogos, e a própria cidade perde a mídia nos principais veículos das capitais. O preço é caro, mas fica a lição: sem investimento nas categorias de base, não teremos jogadores identificados com a cidade, com o clube. Todos perdem: torcedores, patrocinadores e sem falar no desgaste dos diretores. Pensemos nisso.
Já o Avenida, que nos últimos anos vive na gangorra de subir e descer para a divisão de acesso, necessita aprender a lição. Ou valorizamos jovens com potencial, das categorias da base, ou corremos o risco com jogadores rodados, sem identidade com o clube ou a cidade, que todos os anos percorrem vários clubes de diversos estados da federação. Vou ser repetitivo, mas como torcedor do futebol, não vejo outra saída. Tanto o treinador como o dirigente devem ter coragem e lançar jovens promessas. O jogador precisa jogar para pegar ritmo, principalmente o jovem que precisa de experiência.
Em relação ao meu comentário sobre o Hélio Vieira a respeito da coragem, fico sem entender. Lançou o jovem Ezequiel Pires, que entrou bem contra o Ypiranga em Erechim. E, novamente, no segundo tempo contra o União Frederiquense, incendiou a partida levando o jogo que o Avenida perdia, ao empate. Vem o jogo em Santa Maria, Hélio não usa o jogador e vem a primeira derrota. Jogando mal, o Avenida não usou as jovens promessas. Segundo o treinador, outros da base pedem passagem: o lateral Augusto e o goleiro Daniel. Mas serei obrigado a reavaliar meu comentário.
“Prova no cível” – “Ação de Reintegração de Posse” – Possessória anterior entre as mesmas partes e versando sobre o mesmo imóvel, que teve o processo julgado extinto, porque reconhecida na sentença, confirmada pelo tribunal a existência de comodato por prazo indeterminado, não tendo havido a prévia interpelação. Coisa julgada apenas formal. A verdade dos fatos na fundamentação da sentença e coisa julgada.
“A alegria é um perfume gratificante, fruto do dever cumprido. O mundo precisa muito desse perfume”.