No sábado, 23 de junho, mulheres de diversas instituições, movimentos, sindicatos e partidos políticos elegeram representantes da sociedade civil para comporem o Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do RS (CEDM), vinculado à Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM/RS). As eleições aconteceram em Pinhal, Canoas, Santa Cruz do Sul, Pelotas e Porto Alegre. No dia 16, ocorreram eleições em Canela e Alegrete.
O Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do RS é um órgão público de caráter autônomo, deliberativo, normativo e fiscalizador, responsável pela interlocução entre a sociedade civil e o Estado nas questões relativas aos direitos das mulheres, objetivando garantir o pleno exercício de sua cidadania.
O Conselho é composto por 33 conselheiras. São 11 representantes de órgãos do Governo do Estado e 22 entidades da sociedade civil relacionadas com a promoção e defesa dos direitos da mulher, entre elas, oito representantes da sociedade civil eleitas no Fórum Estadual da Mulher e 14 representantes eleitas nos fóruns regionais. O mandato no Conselho é de dois anos.
Divulgação/RJ
Da esquerda para a direita, Susana Teresinha Gaab, Maria Elaine Tarelli, Maria Isabel Valente e Maria Raquel Fagundes
Mais de 50% das regiões do Estado estão representadas nessa nova gestão. Entre as entidades eleitas nos fóruns regionais,duas entidades que compõem o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher foram homologadas na manhã do dia 23, com a presença da representante da Comissão Eleitoral do Conselho Estadual, Maria Elaine Tarelli.
As duas entidades que irão representar Santa Cruz do Sul e região, são a Cooperativa Uniforte que será a entidade titular, representada pela presidenta da Cooperativa, Maria Isabel Valente e a Ação Social Diocesana como entidade suplente representada pela assistente social Maria Raquel Fagundes.
A Cooperativa Uniforte, situada no Bairro Bom Jesus, trabalha com costuras, oportunizando às mulheres do bairro geração de renda.
A Ação Social Diocesana desenvolve programas em mais de 40 municípios da região. Entre o público alvo estão as mulheres em situação de vulnerabilidade social, quilombolas e indígenas.
Conforme a presidenta do Conselho, Susana Teresinha Gaab, a participação das duas entidades no Conselho Estadual, “com certeza irá aproximar a região com a Secretaria Estadual de Políticas Públicas”. “Através da participação das representantes, poderemos levar as nossas demandas, para podermos desenvolver cada vez melhor o nosso trabalho.”
