A Prefeitura de Santa Cruz do Sul formalizou na segunda-feira, 17, a cedência de diversos equipamentos para uso da Associação Santa-cruzense de Apicultores (ASA). A entidade está em fase de expansão para possibilitar que os produtores da região centralizem sua produção, possibilitando vendas para todo o País.
Foram cedidos uma empilhadeira elétrica, bomba móvel para o transporte do produto, conjunto de bomba e filtro de linha, centrífuga extratora de mel, envasadora de mel, plataforma metálica com escada e guarda-corpo, entornador hidráulico de tambor e rotuladora de frascos. O investimento para aquisição das máquinas é de R$ 299.688,99, sendo R$ 194.797,84 em recursos próprios do Município e R$ 104.891,15 via emenda parlamentar do deputado federal Marcelo Moraes (PL-RS).
Os equipamentos serão utilizados pelos associados na industrialização do mel, uma demanda antiga da entidade. Até então, todo o envase da produção acontece em São Gabriel, o que acaba elevando os custos. A partir desse investimento, todo o processo, incluindo a rotulagem, poderá ser efetuado na sede da entidade e o produto entregue diretamente ao mercado interno, sem atravessadores. Poderão ser envasados, assim que a estrutura estiver a pleno, 3 mil quilos de mel a cada lote.
Para o vice-prefeito Elstor Desbessell (Progressistas), o potencial de produção de mel em Santa Cruz é motivo de orgulho. Ele mencionou o repasse de uma fração de terras junto à BR-471, formalizado na última sexta-feira, 14, para a Cooperativa dos Apicultores Familiares do Brasil (Copromel), responsável por gerenciar todo o processo de produção, e disse que o Município dará continuidade à parceria com os produtores. “Que a gente possa levar esse produto para todo o Brasil e assim mostrarmos todo o potencial empreendedor que temos em nossa Santa Cruz”, frisou.
Durante a entrega dos equipamentos, que ocorreu na sede da ASA, o presidente da entidade, José Carlos Haas, acompanhou as autoridades em uma breve visita às instalações e explicou todas as etapas da produção. A operação dos equipamentos depende agora da inspeção municipal, que deverá orientar os apicultores quanto às normas a serem observadas para início da atividade. “Nosso objetivo é dar mais condições ao apicultor para que ele possa expandir sua atividade, comercializar seu produto e trazer retorno para o município”, ressaltou.