Daqui há algumas semanas, o povo brasileiro será convocado para mais uma eleição. Pretendo, em poucas palavras, fazer um recorte no cenário eleitoral atual e trazer uma breve reflexão sobre os principais candidatos a Presidência da República. Não sou cientista político, nem economista ou militante de partido político. Sou apenas um brasileiro que tenta formar uma opinião para tomar a melhor decisão possível sobre em quem votar no próximo dia 5 de outubro. Tenho plena consciência que o meu voto é apenas uma gota num oceano de 141,8 milhões de eleitores aptos a votar em outubro, mas procuro fazer a minha parte, conciliando as propostas dos candidatos com as minhas convicções pessoais.
Cada um dos candidatos que se propõe a receber nosso voto, utiliza-se das mais diversas formas para chamar a atenção e, assim, procura nos convencer que merece receber o nosso consentimento para assumir um cargo público, bem remunerado, onde por quatro anos tomará decisões em nosso nome. Acompanho, sempre que possível, o horário eleitoral na televisão e procuro prestar atenção no que eles estão propondo. Percebo que alguns utilizam bem este espaço, demonstrando seus objetivos e metas; outros enchem os nossos olhos com imagens bonitas, pessoas alegres, canções contagiantes e frases de impacto; há aqueles que pretendem radicalizar, dizendo que tudo está errado e que é preciso rupturas para seguir em frente.
Percebo que o programa da candidata Dilma (é preciso neste momento chamá-la respeitosamente assim), tem se esforçado em trazer dados de suas realizações, contemplando programas e ações que surgiram a partir de 2002, quando iniciou o primeiro governo Lula. Como todo governo que já tivemos no Brasil, houve escândalos de corrupção, desvio de dinheiro público, mas é inegável que nestes 12 anos avançamos muito. Muitas pessoas conseguiram financiar seus carro próprio, financiar sua casa própria, financiar sua graduação (já outros conseguiram bolsa para custear sua graduação – sem custo), entre outros tantos benefícios que o governo do PT trouxe ao povo brasileiro. Porém, temos que ser justos e não esquecer que todos estes avanços só foram possíveis com a estabilização da moeda, em 1994, pelo então Ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso – que depois foi eleito e reeleito Presidente do Brasil, totalizando 8 anos de governo do PSDB. Como os governos Dilma e Lula, o governo tucano também cometeu erros, mas trouxe inúmeros avanços para o Brasil. A outra postulante é Marina Silva, que volta ao cenário político como candidata à presidência, assumindo o lugar de Eduardo Campos após sua morte trágica. Coisas da vida… (continua)
*Estudante