Odilon S. Blank
Continuemos com o estudo do “Livro dos Espíritos”, já que somos todos aprendizes da vida e não aceitamos mais incondicionalmente as “verdades” dos teólogos, os quais no passado riram e condenaram Galileu e diversos outros sábios, por discordarem de sua “sabedoria” sobre matéria de religião, ciência, etc.
Nem sempre, o Espírito pode escolher o corpo e a família onde reencarnará, dependendo isto de seus merecimentos e evolução. Quanto mais evoluído, maior liberdade de escolher seu futuro, pois mais responsável e digno se tornou.
No momento da reencarnação é grande a perturbação que sente, maior do que ao desencarnar, pois pelo nascimento na carne, ele penetra no mundo material, que é muito mais denso que o plano espiritual. Sente uma espécie de agonia e ansiedade, pois sabe que as provas o evoluirão ou retardarão, conforme as suporte.
Ao reencarnar, acha-se acompanhado pelos Espíritos de sua esfera e se nela já reina fraternidade, eles o encorajam e animam.
Nos sonhos vemos muitas vezes estes amigos que nos vem visitar e reanimar.
A união da alma com o corpo inicia-se na concepção, mas só é completa no nascimento. O Espírito vai ligando-se ao feto por um laço fluídico que vai se apertando até o momento do nascimento.
Se o corpo morre poucos dias depois do nascimento, isto geralmente ocorre como uma prova para os pais. O Espírito então terá algum tempo para fazer nova escolha. Poderá depois ele achar pesada demais sua carga e recorrer ao suicídio, fracassando então em suas provas e devendo repetir tal prova, até conseguir superá-la. Rodou, repete o ano, tal é a Lei…
(continua)