O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede a inflação para famílias com renda até 2,5 salários mínimos, recuou ao variar 0,17% em fevereiro. Em janeiro, a taxa ficou em 0,98%. Os dados foram divulgados na quinta, 7, pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e mostram que o indicador acumula alta de 6,94%, nos últimos 12 meses.
Cinco das oito classes de despesa que compõem o índice apresentaram diminuição nas taxas de variação: habitação (-0,49% para -1,86%), alimentação (2,48% para 1,5%), despesas diversas (4,98% para 0,89%), educação, leitura e recreação (2,31% para 0,64%) e vestuário (0,1% para -0,41%).
Nesses grupos, os destaques partiram dos itens: tarifa de eletricidade residencial (-5,24% para 14,08%), hortaliças e legumes (21,29% para 10,44%), cigarros (9,79% para 1,27%), cursos formais (8,91% para 0,01%) e calçados (0,69% para -0,38%), respectivamente.
Ainda segundo a FGV, os grupos que tiveram alta nas taxas de variação foram: saúde e cuidados pessoais (0,19% para 0,5%), transportes (0,42% para 0,72%) e comunicação (0,03% para 0,44%).
Nessas classes de despesa, as principais influências partiram dos itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,3% para 0,94%), gasolina (-0,06% para 5,10%) e tarifa de telefone residencial (0% para 0,84%), nesta ordem.
O Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que mede a inflação para todas as faixas de renda, subiu 0,33% no mês. Nos últimos 12 meses, a taxa ficou em 6,04%, nível abaixo do registrado pelo IPC-C1. (Flávia Villela/ABr)