O racismo existe. No Brasil e no mundo. Em maio de 2020, George Floyd foi morto na cidade de Minneapolis, Estado do Minnesota, Estados Unidos. Em 19 de novembro, véspera do Dia da Consciência Negra, João Alberto Silveira Freitas foi morto na cidade de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Na capital gaúcha, um novo triste capítulo foi escrito na história do racismo. Sim, o racismo existe e se configura como uma tragédia histórica da sociedade humana.
Seja na questão salarial, seja no processo educacional, seja na representação política e na questão social como um todo, o racismo é algo extremamente presente na sociedade. Se você duvida da existência deste preconceito, atualmente você pode ter fácil acesso a informações sobre o racismo. A internet é muito útil nesse sentido. Vejam algumas manchetes que podem ser encontradas em pesquisas do Google:
* “Negros ganham 42,5% menos e ocupam 30% dos cargos de chefia”. (Portal R7 – novembro de 2019)
* “Negros ganham 17% menos do que brancos da mesma origem social, aponta estudo da PUCRS”. (Portal G1 RS – novembro de 2020)
* “Negros avançam nas graduações que mais formam executivos, mas ainda são invisíveis para as empresas”. (Jornal O Globo – novembro de 2020)
* “Brasil tem mais negros eleitos, mas sub-representação permanece”. (Agência Senado – novembro de 2020, reportagem publicada após as eleições municipais)
O debate sobre o racismo, seja no Brasil, seja no mundo, precisa ser intensificado, para que a realidade possa ser modificada. É preciso fazer justiça social, seja em relação ao racismo, à misoginia e à pobreza de modo geral. Negros, mulheres, pessoas pobres, devem receber atenção das autoridades. Precisamos de uma sociedade mais igualitária. Devemos construir uma sociedade mais justa. Para que novas injustiças não sejam cometidas, para que todos possam viver melhor.