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Que Gauchão é esse?

Que Gauchão é esse?
Este meio de semana confirmou a qualidade do Gauchão deste ano. Os números comprovavam que este foi o melhor campeonato dos últimos anos. Aumentou o público nos estádios e a audiência da televisão. Os times do interior vieram muito melhores, mais qualificados para a competição e transformaram o nosso “charmoso” em uma competição emocionante.
Depois do jogo da quarta-feira no Beira-Rio quando o Internacional perdia por 2 x 0 e passou muito trabalho para chegar ao empate e só se classificar nos pênaltis contra o Cruzeiro, ontem foi a vez do Grêmio que quase foi eliminado pelo excelente time do Novo Hamburgo. Perdia também o jogo, teve pênalti perdido pelo craque do time, Douglas, assim como aconteceu com D’Alessandro na véspera, enfim… Tudo muito parecido.
Mas o Grêmio tem Marcelo Grohe. Ele pode até ter falhado no gol de falta do Magrão, mas foi decisivo nas cobranças de pênaltis e classificou o time de Felipão para as semifinais. Agora pega o também perigoso Juventude com o primeiro jogo em Caxias amanhã com transmissão da RBS TV e o segundo na Arena no outro fim de semana.
O Internacional que joga hoje, fora contra o Brasil de Pelotas, está sinalizando através de seu técnico Diego Aguirre que vai utilizar time reserva. Pode? Quase foi eliminado pelo Cruzeiro em pleno Beira-Rio com os titulares, agora pega o melhor time do interior com os reservas. Joga só na quinta pela Libertadores. Não dá realmente para entender o que se passa no Beira-Rio…

O susto de um time desarrumado
Para quem vem acompanhando o Internacional neste ano de 2015, tanto no Gauchão quanto na Libertadores, não é surpresa nenhuma o susto que levou do Cruzeiro em pleno Beira-Rio onde chegou a estar perdendo por 2×0. Um time sem conjunto, muda a cada jogo, com uma teimosa improvisação de Jorge Henrique de volante quando tem Anderson no banco, enfim…
O pequeno Cruzeiro sim mostrou um exemplo de organização em campo. O Internacional precisou de dois pênaltis, um que errou e o outro que acertou, para começar a reagir no jogo. Ambos foram bem marcados pelo árbitro, mas que o time precisou deles para começar a entrar no jogo, isso todo mundo viu.
Não adianta, como percebi na quinta-feira, colocar a culpa no juiz que foi bem e as imagens mostraram. A verdade é que o Inter está ganhando sempre com “as calças na mão” como se diz em Santa Cruz, simplesmente pelo fato de ninguém saber quem é titular e a cada jogo apresentar um novo esquema.
 
Paulo Brito | [email protected]