EVERSON BOECK
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Ao final de três dias de uma grande paralisação na rede estadual de educação no Rio Grande do Sul o governo do estado, em audiência com o Centro de Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers/Sindicato), não apresentou nova proposta de reajuste e não atendeu a solicitação da categoria quanto à retirada do regime de urgência do seu projeto para que a negociação tivesse prosseguimento mantendo, assim, a decisão de votar o projeto nesta terça, 20 de março.
Diante disso, o Cpers decidiu convocar a categoria para uma assembleia geral extraordinária, hoje, a partir das 8h30min, na Praça da Matriz, em Porto Alegre. A mobilização convocada pelo Sindicato tem como objetivo organizar a pressão ao governo e ao Legislativo para que a negociação ocorra. A categoria reivindica o cumprimento da lei do piso salarial e a aplicação imediata, pelo governo federal. O movimento cobra a mudança da fórmula de reajuste do piso, defende os planos de carreira, e a aplicação dos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação.
Na região do 18° Núcleo do Cpers/Sindicato, sediado em Santa Cruz do Sul, mais de 80% das escolas pararam suas atividades durante os três dias de protesto e aderiam à paralisação a qual era promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Para hoje, os núcleos do Cpers em todo o estado convocam os educadores para estarem na Capital participando do movimento. Diversos ônibus estarão levando integrantes da categoria dos municípios de abrangência do 18° Núcleo.
Jonathan Heckler
Milhares de educadores fizeram protestaram na última sexta-feira, em Porto Alegre, exigindo
que o governo do estado cumpra a lei que implementa o Piso Nacional do Magistério