EVERSON BOECK
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Os professores são profissionais em vários sentidos: por ensinarem e por comprometerem-se com condutas de trabalho – numa atividade que exige a contínua exposição de convicções. Essa condição também envolve responsabilidades múltiplas, com conhecimentos e procedimentos, especialmente por conviver com muitos jovens e crianças e por um tempo longo.
Conhece bem esta realidade o professor Samuel Henrique Machado, formado em Filosofia – Licenciatura Plena, pela Universidade de Santa Cruz do Sul. Desde 2010 é professor no Colégio Mauá e no GDE Grupo de Estudos Ltda, mas, também, já lecionou por quatro anos no Instituto Sinodal Imigrante.
O Dia do Professor é considerado por Samuel uma das datas mais meritosas do calendário. “O 15 de outubro é o dia em que celebrarmos um dos pilares imprescindíveis na formação de todo sujeito. Ser professor é ser um agente que se dedica constantemente à uma ciência (a área em que leciona) e à uma arte (o ato de lecionar). É ser um cientista-artista devotado à perpetuação do saber e do ser significativos e construtivos da plena cidadania – e só por isso já merece todo o nosso respeito”, destaca.
Para o professor Samuel a convivência aluno/professor é um desafio enriquecedor. “Lidamos com diferentes histórias de aprendizagem, sonhos e objetivos de vida distintos, dividimos o espaço com a diversidade, literalmente. É um processo constante de construção e aprimoramento pessoal que implica necessariamente o ‘aprender a conviver com o outro’”, relata.
Questionado sobre o que mais marcou sua trajetória como professor, Samuel é claro: “O que mais me marcou na minha trajetória enquanto educador foi a primeira vez que senti a confiança dos alunos em mim. Foi quando me ocorreu aquela sensação prazerosa, enérgica e indelével de estar fazendo o que nasci para fazer”, sintetiza.
ARQUIVO PESSOAL
Desde 2010 Samuel é professor no Colégio Mauá e no GDE
Grupo de Estudos Ltda