Ricardo Gais
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Iniciadas em fevereiro do ano passado, as obras do Complexo Turístico do Lago Dourado, em Santa Cruz do Sul, também ficaram paralisadas por um curto período em função dos decretos municipais, em virtude da pandemia de Covid-19. No entanto, com a retomada dos serviços e dos dias quentes registrados na semana passada, as obras seguem em ritmo acelerado. O total de investimento no complexo turístico com os aditivos passa dos R$ 12 milhões.
De acordo com o secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Daniel Feuerharmel, as obras do complexo atrasaram também devido a outros fatores: restrições de acesso no Parque de Eventos – local de extração da argila – durante eventos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Turismo; condições climáticas e restrições de uso da água – devido à estiagem – fator considerado relevante em obras de terraplenagem onde a compactação deve ocorrer com o solo em uma boa umidade e aos serviços aditados ao contrato que provocaram readequações contratuais. “Contudo, houve um ajuste do cronograma, que está sendo cumprido” disse o secretário.
Daniel também explica que houve alterações no projeto apresentado inicialmente, em função de situações não previstas e para tornar a obra com maior eficiência técnica. “Essas alterações não modificaram o projeto arquitetônico do complexo”. Conforme o secretário, a obra do primeiro módulo do complexo tem previsão de término para o final do mês de novembro de 2020.
No complexo do Lago Dourado já foram realizadas a terraplenagem da duplicação da pista, melhoramento do solo com aplicação de cal, e infraestrutura para rede elétrica em todo o perímetro. Atualmente estão sendo realizadas correções pontuais no subleito, com aplicação de pedra rachão e já foi executada a base, em uma extensão de três quilômetros. Além disso, estão sendo enleivados os taludes no entorno do Lago. “Nos módulos estamos finalizando a terraplenagem, para posterior pavimentação dos acessos de veículos, estacionamentos e dispositivos de drenagem”, explicou Daniel.
Para maior segurança do reservatório e da população, haverá duas pistas: uma para caminhada e outra para trafegar de bicicleta. Entre estas pistas haverá um canteiro central que receberá a instalação de iluminação que contemplará toda extensão delas ao redor do lago. “O principal intuito de termos duas pistas é dar segurança aos frequentadores do complexo, tanto no que se refere a prevenção de acidentes quanto à iluminação do local nos períodos noturnos”, ressaltou o secretário.
Ainda, conforme o secretário, para dar mais segurança no local está prevista para o complexo a instalação de duas sedes de segurança: uma para a Brigada Militar e outra para a Guarda Municipal. A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) estuda o fechamento ao redor do Lago com grades de concreto.
A abertura parcial do complexo para o público ainda não está prevista, já que existem as condições de segurança dos possíveis usuários do local, tendo em vista que para a execução das obras ocorre movimentação de maquinários e veículos, que podem colocar em risco a integridade dos frequentadores. Além das atuais regras de distanciamento social que impedem a utilização de locais como praças e parques. “Portanto, ao longo do andamento dos serviços a situação será avaliada para que a melhor decisão seja tomada”, conclui o secretário.
Conheça a estrutura projetada para cada módulo:
Módulo 1: estacionamento, pistas de caminhada e ciclismo, quiosques com churrasqueiras, quadras poliesportivas, play-molhador, pista de educação de trânsito e banheiros.
Módulo 2: Estacionamento, quiosques com churrasqueiras, restaurante e praça de alimentação, academia ao ar livre, quadras poliesportivas, quadra e campo de futebol, quadra de vôlei de areia, deck seco, playground, Eco Escola, sede da Guarda Municipal e Brigada Militar e banheiros.
Módulo 3: Estacionamento, quiosques com churrasqueiras, academia ao ar livre, quadras de tênis, campo de futebol, playground, pista de bicicross, pista de skate, aquapark, banheiros e torre de vigilância.