O Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, só pode ser enfrentado se cada morador fizer a sua parte para eliminá-lo, ou melhor, para evitar sua proliferação. Nesta semana, a Vigilância Sanitária confirmou o primeiro caso da doença no ano em Santa Cruz do Sul.
De maneira permanente, e nos bairros com maior incidência do mosquito, os agentes de endemias vistoriam os pátios das residências, fazem coleta de larvas, eliminação de criadouros e passam orientações aos moradores. Porém, devido à pandemia, a visita está prejudicada. Por isso é necessária a colaboração da comunidade.
Cuidados como manter o pátio de casa limpo, tirar água dos pratos de plantas, limpar o reservatório da geladeira, não deixar acumular água em bromélias e troncos de árvores, e eliminar recipientes que possam acumular água são algumas das precauções que cada morador deve tomar.
De acordo com o fiscal da Vigilância Sanitária, Rudiberto Berlt, na região central da cidade, e nos bairros Ana Nery, Arroio Grande, Avenida e Bonfim são os locais em que a taxa de incidência do mosquito esteve mais alta em fevereiro. “Nossa cidade é considerada infestada pelo mosquito da dengue. Por isso é importante que a população mantenha limpas, especialmente, as áreas externas de suas casas”, orientou. Ainda segundo ele, durante a vigência da bandeira preta por conta da Covid-19, locais como cemitérios e borracharias, continuarão tendo o monitoramento dos agentes de endemias.
A diretora de Ações Especializados em Saúde, Caren Picasso, reforça a necessidade da colaboração da população. “Nesse momento, sabemos da preocupação com o coronavírus. No entanto, as outras doenças também afetam a nossa saúde. Por isso, contamos com a colaboração da nossa comunidade”, afirmou.