Pr. Jair Hein
É o feriado de finados. Então temos várias perguntas sobre os espíritos dos falecidos e uma delas é se podemos orar ou iluminar o caminho dos mortos?
A Bíblia diz em Eclesiastes 9.4-6: “Ora, para aquele que está entre os vivos há esperança. Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento. Também o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma para sempre, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol”. Os mortos perderam sua capacidade de cogitar a respeito desta vida. Eles já não têm parte nenhuma nas coisas que acontecem debaixo do sol (v. 6). Os versículos seguintes, no entanto, ensinam aos vivos como viver em abundância.
Nas Escrituras Sagradas, a Bíblia, não se encontra nenhuma referência de oração por mortos ou de algum objeto material que possa iluminar o caminho espiritual. O próprio Jesus ensina acerca do estado dos mortos (Lucas 16:19-31): eles estão no mundo dos mortos, e dali serão julgados para a salvação ao condenação, e isso é imutável. Enquanto aos vivos está dada a oportunidade de aceitarem a Cristo para a Salvação. Não há mortos influenciando ou ajudando assuntos de vivos!
O que conquista a bênção do descaso é o confessar a fé em Jesus como único Senhor e suficiente salvador: “Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação” (Romanos 10.9-10).
Nada de errado existe quando, movidos pelas saudades dos parentes ou pessoas conhecidas falecidas, se faz nesse dia visita os cemitérios e até mesmo se enfeitam os túmulos de pessoas saudosas e caras para nós. Entretanto, qualquer forma de encaminhar a alma de outro não mudará o destino dela. Cada um responde por si próprio e sua decisão de andar com Cristo é tomada em vida.
E, como registra João em Apocalipse: “quem tem ouvidos, ouça”!
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