Representantes de 11 municípios da região do Vale do Rio Pardo participaram na tarde desta terça-feira, dia 16 de abril, do 1º Fórum de Institucionalização e Regionalização das Políticas para Mulheres. O encontro, que ocorreu na Câmara de Vereadores, foi realizado pela Prefeitura de Santa Cruz do Sul, através do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e do Escritório de Defesa dos Direitos da Mulher da Secretaria Municipal de Inclusão, Desenvolvimento Social e Habitação, em parceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres do Rio Grande do Sul (SPM/RS).
Representaram o órgão estadual, a assessora da diretora de Assuntos Institucionais, Paula Dorneles, e Ieda Rieger Pires, da Divisão de Trabalho da SPM/RS. Conforme a presidente do Conselho Municipal, Susana Gaab, a ideia de promover este encontro entre municípios e a SPM/RS foi estimular o desenvolvimento de ações de defesa dos direitos das mulheres. “Essa é uma discussão unânime em todo o Brasil para motivar cada município a criar a sua rede de proteção, com entidades de referência para mulheres vítimas de violência”, afirmou.
DECOM/PMSCS/DIVULGAÇÃO
Helena Hermany (centro) integrou a mesa de autoridades e falou sobre pioneirismo de Santa Cruz
Também integraram a mesa de autoridades a vice-prefeita e secretária municipal de Inclusão, Desenvolvimento Social e Habitação, Helena Hermany; a coordenadora do Escritório de Defesa dos Direitos da Mulher e da Casa Abrigo, Maria da Glória Dutra Maracci; a conselheira estadual dos direitos da mulher, Maria Raquel Fagundes; a vereadora Rejane Henn, representando a Frente Parlamentar pelo fim da Violência Contra a Mulher; e a assistente social Graziela de Freitas, representando o Presídio Regional de Santa Cruz do Sul.
Em seu pronunciamento, Helena Hermany destacou o pioneirismo de Santa Cruz no que diz respeito à criação de entidades de auxílio às mulheres, como o Conselho e o Escritório de Defesa dos Direitos da Mulher, em funcionamento desde 1995. Helena falou, ainda, sobre a meta de promover adequações na Casa de Passagem, incluindo investimentos em profissionais capacitados com o conhecimento e sensibilidade necessários para a execução deste trabalho. “Conquistamos mais de R$ 200 mil via governo federal para a ampliação, reforma, compra de móveis e contratação de profissionais para a casa, mas este recurso infelizmente foi perdido pela gestão anterior. Agora, vamos tentar captá-lo novamente, e se isto não for possível junto à União, vamos economizar e fazer este projeto andar com nossas próprias pernas, pois estamos na gestão da poupança, e não da gastança”, declarou.