Mãe é aquela pessoa que sempre sabe tudo, que sempre tem um conselho exato até para os momentos mais tensos… é aquela pessoa que te cuida em seu ventre por nove meses, te dá à luz, te ensina as primeiras palavras, te acompanha nos primeiros passos e te persegue pro resto da vida por não entender que você já é grande o suficiente para fazer suas próprias escolhas. E também é ela que vai te amparar quando tuas escolhas pesarem, quando ralar teu joelho, ou quando tiver o seu coração partido. Acredite: ela é extremamente confiável e tem uma memória ímpar, pra te relembrar de tudo isso sempreeee… Afinal, segundo as próprias mães, só vamos entender o que elas sentem quando tivermos nossos filhos…
Não existe um manual e nem uma receita para ser mãe, esse crescimento e aprendizado surgem com as vivências e experiências diárias, transcendendo noções de tempo e espaço. Afinal, cada ser é único. Assim ser mãe também transcende qualquer explicação já existente… Desde que o mundo surgiu, nasceram mães, preparadas e dispostas a assumir o compromisso de gerar outra vida, de ser luz, de ser puro amor…
A primeira mãe que a nossa história registra é Eva, esposa de Adão e mãe de Caim, Abel e Sete, segundo os escritos bíblicos. Eva desafiou a si mesmo ao superar a morte de seu filho Abel, pelo primogênito Caim e, depois disso, trazer ao mundo o terceiro filho, Sete. Ela foi um exemplo de coragem. Depois dela, a Bíblia nos mostra a lealdade de Sara, esposa de Abraão, que recebera a promessa de ser a mãe de muitas nações. Um exemplo de fé, pois Sara era estéril e mesmo depois de uma idade avançada, gerou seu único filho, Isaque.
Rebeca, esposa de Isaque, por sua vez, foi ousada em sua determinação, apesar de também ser estéril e não poder ter filhos, em reposta de tanta fé e de orações, gerou gêmeos. Já Joquebede, mãe de Moisés, mostrou seu destemor ao elaborar um plano e deixar o filho, ameaçado de morte desde o seu nascimento, em um cesto, no rio para ser encontrado por alguém que criasse em segurança aquele que seria o salvador do povo hebreu.
Anos depois, Bate-Seba sagrou-se por sua humildade e fidelidade, dando à luz a um dos homens mais sábios, o Rei Salomão. Ela é descendente do Rei Davi e está referenciada na genealogia do próprio Jesus Cristo. A obediência também foi uma das virtudes de Isabel, mãe de João Batista, uma mulher fervorosa e fiel, sendo escolhida para ser a mãe daquele que prepararia o caminho para o Messias. E, a prima dela, Maria, que por sua submissão e lealdade foi a escolhida e bem-aventurada entre todas as mulheres para ser a Mãe de Cristo, o Salvador, que ao receber a visita do anjo Gabriel respondeu que serviria ao Senhor. Casou-se com José e acompanhou seu filho até a sua ressureição.
Inspirações como estas nos fortalecem dia após dia… coragem, lealdade, determinação, destemor, humildade, obediência, submissão e um amor incondicional emergem de mães, avós… seres iluminados e abençoados por poderem gerar vidas… Mas, apesar de todos esses relatos, o Dia das Mães nem sempre existiu. Esse dia só foi criado em 1908, em homenagem a vida de Ann Jarvis. Após a sua morte física, sua filha, Anna Jarvis decidiu criar uma data que homenageasse a mãe e cuidou de todos os detalhes para que essa data se convertesse permanentemente em uma data comemorativa nos Estados Unidos. Foi assim que o senador de Nebraska, Elmer Burket levou a iniciativa ao Senado norte-americano que, depois de aprovado, passou a constituir a oficialização da data. Em 1910 o Dia das Mães se tornou oficialmente reconhecido e, em 1914 o Congresso Norte-americano instituiu o segundo domingo de maio como Dia das Mães, com a ratificação do então presidente dos EUA, Woodrow Wilson, como a comemoração simbólica para homenagear todas as mães.
Curiosamente, a divulgação da data nos EUA fez com que ela chegasse ao Brasil e, segundo historiadores, a primeira celebração da data foi difundida aqui no território gaúcho, na cidade de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. A comemoração foi promovida pela Associação Cristã dos Moços do Rio Grande do Sul e só foi oficializada no Brasil na década de 30, quando o presidente Getúlio Vargas emitiu o Decreto que instituiu o segundo domingo de maio como o momento para comemorar os “sentimentos e virtudes” do amor materno.
Mães têm seus super poderes de acalmar, de acalentar, de se doar incondicionalmente, de ser luz, de ser amor, de ser inspiração, de ser mandona, de se impor… e de defender seus filhos acima de qualquer circunstância… ser mãe é um dom divino, uma dádiva… essa palavra é tão pequenininha e carrega um significado tão grande…
Mãe Ivânia e vó Therezinha, amo incondicionalmente e obrigada por tudo que têm feito desde o dia da minha concepção até o dia de hoje, abdicando de si para me tornar cada dia uma pessoa melhor. Mãe Ivânia, vó Therezinha, nonna Adelina, dona Marlene, vó Elvira, Jane, Elaine, Mariluci, Denise, Clenice, Maria, Janete, Marga, Fátima, Lisete, Liane, Suzi, Solange, Vanessa, Elisabete, Elisete, Joice, Mônica, Miriam, Ana, Marines, Tânia, Andrea, Pâmela, Tatiana, Helena… são tantos nomes que carregam esse significado tão puro, tão genuíno e os valores de SER MÃE… Obrigada por fazerem parte dos meus dias… por me orientarem, por compartilharem comigo tanto conhecimento e tantas experiências. Eu ainda não sou mãe, mas certamente vou carregar um pouquinho de cada uma de vocês quando chegar a hora… Que esse segundo domingo de maio seja de muita luz e bençãos sem medidas na vida de cada mãe, especialmente para vocês…
Ser mãe é tão intenso… é um universo cheinho de surpresas que fogem ao nosso controle… Priscila, essa data nos deixa fragilizadas e nos faz repensar na vida…. Te admiro tanto, por todas essas virtudes que representa… Que essa data seja doce e repleta das mais lindas lembranças… Como diz o ditado, “ser mãe é padecer no paraíso…” obrigada por tanto, tanto amor… tanto carinho, tantas noites em claro para nos amamentar, trocar fraldas, nos esperar chegar da escola com o almoço quentinho, lavar nossas roupas… nos levar ou buscar nas festas. Por estar sempre alerta para nos orientar… não precisamos ser mães para reconhecer o quão importante são em nossas vidas!
Feliz Dia das Mães… Feliz 365 dias do ano… porque poder de mãe é mesmo assim, um amor que não se mede… É simplesmente incondicional e infinito… Gratidão por tanto amor e por representar tanto em cada vida que nasce…