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Philip Morris tem nova estratégia de sustentabilidade

Companhia reposiciona suas ações em novo
quadro nos campos ambiental, social e de governança

A terceira edição anual do Relatório Integrado da Philip Morris International foi lançada com a inclusão de novas informações que mostram avanços importantes por parte da empresa. O documento incluiu a atualização da Declaração de Propósito, um novo quadro nos campos ambiental, social e de governança (ESG), além do detalhamento da visão estratégica e modelo de criação de valor da PMI rumo a um futuro sem fumaça.


“A sustentabilidade e o desempenho empresarial estão totalmente inter-relacionados e se fortalecem mutuamente. As nossas ações, fundamentadas em dados, ciência e fatos, falam mais alto do que as palavras. Entendemos que o nosso negócio deve fornecer alternativas menos tóxicas do que o cigarro para os adultos que continuam fumando. Para atingir esse objetivo, estamos nos posicionando na vanguarda da centralidade do consumidor, tecnologia, ciência e inovação. Com uma visão de longo prazo, estamos também expandindo o nosso negócio para áreas além do tabaco e da nicotina, tais como o bem-estar e os cuidados de saúde”, apontou Jacek Olczak, diretor-executivo da PMI.

Operação brasileira é destaque


O Brasil conta com uma série de contribuições para o desempenho da PMI em áreas como o crescimento no número de produtores contratados, que contam com a produção do tabaco na composição de suas rendas, de 48% em 2020 para 67% no ano passado. Também o aumento de investimentos em projetos relacionados às mudanças climáticas, proteção de florestas e uso racional da água, especialmente com a recertificação da unidade de Santa Cruz do Sul pela Alliance for Water Stewardship (AWS) e adoção de boas práticas agrícolas, incluindo iniciativas ligadas à biodiversidade na produção de tabaco, entre outras.

O destaque fica por conta do programa desenvolvido em parceria com a empresa Produzindo Certo, que tem contribuído para a produção de tabaco de maneira cada vez mais eficiente e sustentável. O Relatório Integrado 2021 da PMI mostra que, após um projeto piloto bem-sucedido em 2020, com a participação de 123 agricultores, a iniciativa foi ampliada para quase 2,3 mil contratados no ano seguinte. Os especialistas forneceram a cada um desses produtores um diagnóstico socioambiental de suas propriedades, além de planos de ação personalizados, contemplando oportunidades de crescimento e desenvolvimento. Aqueles que se comprometem a adotar o plano de ação e implementar as recomendações são visitados todos os anos pelos técnicos, que fornecem assistência e monitoram o progresso ao longo do tempo.

O documento da PMI ainda destaca que o retorno recebido por parte dos agricultores que participam do programa é muito positivo. Eles reconhecem que seguir as recomendações da equipe de especialistas irá prepará-los melhor para o futuro, tornando suas propriedades mais sustentáveis, produtivas e totalmente compatíveis com as exigências do mercado e a legislação local. Para 2022, a meta é expandir o programa para o Paraná e à Santa Catarina, cobrindo 100% da base de produtores contratados.

“Tenho orgulho de poder dizer que o nosso programa de remuneração de executivos reflete agora o nosso compromisso de colocar a sustentabilidade no centro da nossa estratégia empresarial. O Índice de Sustentabilidade da PMI está ainda mais alinhado com os interesses dos acionistas e outros interessados, formando uma forte ligação entre as nossas práticas de compensação executiva e o desempenho da empresa a curto e longo prazo do ESG”, destaca Fernando Vieira, diretor de Assuntos Corporativos da Philip Morris Brasil.

A avaliação da materialização da sustentabilidade da PMI em 2021 ajudou a identificar as questões de ESG prioritárias. Essa estrutura foi redesenhada, com o reconhecimento de duas áreas temáticas distintas e suas respectivas estratégias. Quatro delas estão relacionadas com os produtos da empresa e outras quatro ligadas ao impacto de suas operações comerciais. Todas são acompanhadas por um quadro robusto de nove fatores relacionados com a governança.

O Roteiro PMI 2025 foi reformulado e consiste agora em 11 objetivos diretamente ligados a essas oito estratégias, explicando claramente os impactos sociais e ambientais que a PMI pretende alcançar. Além disso, para avaliar claramente o progresso em relação a esses objetivos, a empresa introduziu 19 indicadores de desempenho concretos para mostrar de forma transparente como estão sendo definidos o sucesso e o progresso, tornando as melhorias mensuráveis e verificáveis. São esses indicadores que constituem o novo Índice de Sustentabilidade da empresa, que liga diretamente 30% do programa de compensação a longo prazo da empresa ao desempenho do ESG.

“O nosso Relatório Integrado 2021 tem como objetivo responder à procura de informação sobre os riscos e desempenho do nosso índice de ESG, incluindo dados relacionados com a transformação da nossa empresa, oferecendo às nossas partes interessadas visibilidade sobre o futuro para o qual estamos trabalhando”, explica Jennifer Motles, diretora de Sustentabilidade da PMI. “O ano de 2021 foi cheio de realizações, mas os desafios persistem. À medida que continuamos a transformar, aprender e descobrir melhores formas de desenvolver soluções que tenham impacto significativo, esperamos que a nossa transparência e vontade de nos engajarmos desperte o diálogo com aqueles que podem ajudar a acelerar o ritmo da mudança.”