Um Partido Novo, não apenas no nome, mas também em ideias e ações. Assim é a filosofia da nova sigla, nascida com o número 30 e que se estrutura por todo o país e também em Santa Cruz do Sul.
Apostando na transparência, o Novo cresce em todo o país através das doações dos novos membros e de colaboradores. Recentemente, o partido se manifestou contra a proposta do fundo partidário analisada em Brasília, que reserva 0,5% da receita líquida da União em 12 meses para os partidos, o que deve gerar em 2018 cerca de R$ 3,6 bilhões em dinheiro público.
Identificado com o liberalismo econômico e pregando uma diminuição do Estado, o Novo se organiza em Santa Cruz com a possibilidade de lançar dois candidatos no próximo pleito: os santa-cruzenses Leonel Garibaldi, para deputado federal, e Eduardo Wartchow para concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa.
Mas no Novo, a intenção de se candidatar não basta. Os pretendentes a concorrer pela sigla precisam passar por quatro fases de uma avaliação, algo inédito na política brasileira. No último sábado, 16, ocorreu a quarta fase do processo, na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul,com a presença de integrantes do diretório estadual do partido.
Nas fases anteriores, Garibaldi e Wartchow já passaram por avaliações escritas e via vídeo, através da internet, para apreciação da direção nacional.
Além de toda a avaliação sobre os interessados em participar do pleito, o partido precisa alcançar um número mínimo de filiados no município para lançar candidatos, parte da filosofia de enxugamento de recursos e não-utilização de dinheiro público nas campanhas.
Atualmente, segundo Leonel Garibaldi, são 55 filiados do Novo em Santa Cruz, mas é preciso chegar a cerca de 200 para conseguir apoio do diretório estadual do partido e concorrer nas eleições. “A direção estava primando pelos maiores colégios eleitorais do Estado”, observou o pré-candidato.
Apesar da cidade ser o 15º colégio eleitoral gaúcho, a movimentação dos integrantes do Novo em Santa Cruz foi reconhecida pela direção estadual, juntamente com Caxias do Sul. O resultado é positivo em todo o território gaúcho: o mesmo ocorreu com Porto Alegre em relação as demais capitais país. Atualmente são cerca de 950 filiados no Rio Grande do Sul, e a meta é alcançar o número de 1.300 registros para viabililizar as campanhas para concorrer ao governo gaúcho, e de candidatos a deputado federal e estadual.
Criado em 2011 e registrado no TSE há dois anos, o Novo se movimenta em Santa Cruz desde o início de 2017.
Garibaldi lembra que os encontros servem para sanar dúvidas do grande número de interessados na nova sigla. “Mesmo nesse momento ruim do quadro atual da política, a gente está tendo um crescimento bem bom, e surpreende porque o pessoal parece estar carente de opções na política. É o momento de expôr os diferenciais do Novo, de sanar duvidas e sair da esfera online e passar pro mundo real”.
O Partido Novo é a sigla com maior número de seguidores na internet. Só no Facebook são mais de 1,8 milhão de curtidores. A intenção é lançar candidatos em 16 Estados no próximo ano. No Rio Grande do Sul, o nome para disputar a corrida eleitoral pelo Palácio Piratini é Mateus Bandeira, ex-presidente do Banrisul e ex-secretário de planejamento no governo Yeda Crusius (PSDB). O pré-candidato estará em Santa Cruz do Sul no dia 28 de setembro.
A prioridade do Novo em nível nacional ainda são as campanhas para deputado federal e para senador, mas a aposta é divulgar os princípios do partido e conquistar mais filiados para angariar um orçamento maior para a campanha, e então afirmar de vez sua presença nas discussões políticas da sociedade. Quem quiser conhecer mais sobre o Novo pode acessar o site https://novo.org.br.
No próximo sábado, dia 23, integrantes do Novo estarão na Rua Marechal Floriano, no calçadão da Praça Getúlio Vargas, em Santa Cruz do Sul, entre as nove horas da manhã e meio-dia, para divulgar a sigla no município e conversar com interessados em conhecer os princípios do partido.