Santa Cruz do Sul – As atividades na Associação Pró-Amparo do Menor (Copame) estão avariadas pelas manifestações dos caminhoneiros em todo o Brasil e que estão afetando o dia-a-dia de todos. O assunto foi tema de reunião nesta terça-feira, dia 29, pela diretoria da instituição, que fez um balanço das ações.
Segundo a direção da Copame, os setores mais prejudicados são a cozinha, onde a nutricionista teve que rever o cardápio em função da falta de alguns insumos. Também houve algumas alterações na questão das visitas às crianças, pois as famílias de outros municípios deixaram de fazer visitas aos filhos, pois as prefeituras não tinham como trazê-los pela falta de combustíveis.
Além disso, algumas crianças deixaram de ir às aulas e comparecer a projetos, já que a paralisação cancelou essas atividades. “Houveram algumas mudanças que significaram em adaptações que tivemos que fazer na estrutura para que não houvesse nenhum prejuízo no atendimento às crianças”, destacou o presidente da Copame, Roberto Gross.
Padaria
Na Padaria da Copame, a falta de combustível é uma das principais preocupações, pois prejudica as entregas aos clientes. Também existe a falta de alguns itens de matéria prima que não estão chegando, o que acabou afetando a produção. Mesmo assim, segundo a coordenadora da Padaria da Copame, Aline Machado, a produção ainda está ativa. “Tudo meio fracionado, mas nada fora do controle. Estamos nos organizando com a linha de produção, oferecendo aos clientes produtos com maior durabilidade, pois o aproveitamento é maior”, aponta.