Alyne Motta – [email protected]
Cada peça existente num museu retrata um pouco do modo de vida do homem na história da humanidade. Da mesma forma, são evidências, resquícios de eventos que, até então, tomávamos por lendas ou invenções da mente humana. Uma vez que se visita, podemos voltar ao tempo.
Alyne Motta
Museu apresenta lembranças de um tempo já vivido
Para a pesquisadora Marlene Suano, a formação de coleções de objetos é provavelmente quase tão antiga quanto o homem. Para tanto, o museu torna-se a casa das musas, um espaço onde se guardam as relíquias e as raridades. Nesse objetivo o Museu do Colégio Mauá apresenta a nova exposição temporária temática.
Alyne Motta
Professores Maria Luiza e Nestor Raschen estão à frente do Museu
A exposição convida a um passeio em meio a peças muito interessantes que propiciam reflexão e permitem entender que muito de outras culturas fazem parte, de alguma forma, de nosso jeito de viver, mostrando que somos um povo feito de diversidades culturais.
Dois meses foi a preparação para a exposição, cujo objetivo é evidenciar peças que têm valor pelo seu uso, beleza, arte e importância. “Queremos valorizar objetos vividos na história, que têm sua importância por serem únicos”, explica a coordenadora do museu, Maria Luiza Rauber Schuster.
Em “Relíquias e raridades”, é possível apreciar fragmentos do Muro da Babilônia, uma das sete maravilhas do mundo antigo. “São pequenas peças, mas que têm um valor imensurável por sua história, uma história que aprendemos na escola”, comenta a professora Maria Luiza.
Alyne Motta
Pedaços do muro da Babilônia integram esta exposição
Há também réplicas em gesso de peças artísticas procedentes da região da Mesopotâmia, hoje Iraque, que mostram-nos a arte expressada em diferentes figuras. “Mesmo sendo modelos criados, é a prova de que algo realmente existiu, sendo as preciosidades do nosso museu”, acrescentou.
Alguns jogos são uma herança forte do passado e que até hoje são praticados, pois desenvolvem habilidades nos seres humanos tais como concentração, inteligência, desenvolvimento de raciocínio lógico e competência para resolução de problemas, como é o caso do xadrez.
Alyne Motta
Exposição mostra que o xadrez veio com nossos antepassados
Até onde se sabe originário da Índia, o xadrez foi um jogo praticado por estrategistas de guerra, e hoje, difundido por todo o mundo, pode ser encontrado em salas de descanso e escritórios, como um elemento recreativo do cotidiano de famílias do mundo inteiro.
A arte em argila do Nordeste brasileiro reflete a vida diária da população que vive da venda destes objetos aos inúmeros turistas que visitam a região. Da região mais fria do planeta, a Antártida, podemos observar ainda material recolhido pelo geólogo Marco Hansen.
Alyne Motta
População nordestina refletida em pequenas esculturas
A exposição permanece aberta ao público até o dia 20 de julho. Visitas ao Museu são realizadas de terça a sexta-feira, das 14h às 17h. Agendamentos de grupos, que terão acompanhamento de monitor durante a visita, podem ser feitos através do fone (51) 3715 0496.