Outubro parece ser um mês de várias cores, de acordo com acontecimentos que o qualificam. É o mês da prevenção feminina, do dia das crianças, dos professores, enfim, comemoração é o que não falta. Na semana passada lançamos a cor vermelha que evidencia alerta, perigo, para qualificamos fatos desagradáveis já ocorridos. Mas tudo na vida passa e com “o ruim” não deve ser diferente.
No próximo dia 12 de outubro celebraremos o dia de Nossa Senhora Aparecida, que por ter aparecido para crianças tornou-se a padroeira delas, sendo assim esse dia batizado de “Dia das Crianças”. A razão das nossas vidas são nossas crianças e a educação existe em função delas. Quando falo em educação, não é somente a acadêmica, que tem a obrigação legal de levar e socializar conhecimentos em todos aqueles que querem e necessitam, especialmente crianças e jovens, mas também a educação que vem de berço chamada de educação caseira ou popular. Ambas são extremamente importantes pois se completam, contribuindo para que o indivíduo seja uma pessoa melhor para si e para os que o rodeiam. Portanto, todos os entes são fundamentais para a educação: família e escola. Neste ano a educação teve que se reinventar ainda mais, a pandemia mostrou as inúmeras dificuldades que temos para lidar com toda comunidade escolar ao levar o conhecimento em igualdade para todos de uma forma tão inusitada. Muitos foram os desafios pois nem todos tem acesso às mídias e seus aparatos. Mas os profissionais da educação são valentes e, superando-se, fazem o conhecimento chegar até seus alunos de uma forma remota mas, fraterna e acolhedora; é importante que a criança não perca seu vínculo com a escola. Enquanto houver escola e criança, sempre haverá esperança.
Por isso a cor verde que significa esperança. Esperança de recompormos as vidas perdidas pelas queimadas, esperança pelo fim da pandemia, esperança por dias e pessoas melhores.